A reconstrução da BR-135, de Elizeu Martins a Bertolínia, em um trecho de menos de 70 km, foi orçada em R$ 22 milhões e depois foi cotado em R$ 107 milhões. O contrato assinado entre o 2º Batalhão de Construção e Engenharia do Piauí e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte sofreu vários aditivos, depois da primeira licitação e pagamentos dos valores. O trecho foi abandonado há dois anos. O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, encaminhou ofício no mês passado determinando ao 2º BEC que retorne as obras imediatamente. O DNIT deve acompanhar o andamento das obras.
O plano de trabalho foi aprovado em dezembro de 2008 e os recursos de R$ 22 milhões foram disponibilizados para o 2º BEC em 13 de janeiro de 2009. Os serviços de pavimentação da BR-135 foram paralisados há dois anos pelo DNIT em razão de problemas burocráticos. Os recursos foram assegurados através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O ministro Paulo Sérgio afirmou que a reavaliação do novo projeto feito pelo 2º BEC, que prevê aumento de custo para R$ 107 milhões, “está fora do padrão de custo médio das rodovias federais construídas e em construção”, diz o documento do Ministério dos Transportes.
No último dia 31 foi realizada uma audiência pública no Plenarinho da Assembleia Legislativa para discutir a obra. “A paralisação prejudica a população, pois o acesso àquele trecho da BR-135 é precário. Essa audiência tem o objetivo de contribuir para a conclusão da BR-135, via que trará melhor trafegabilidade e facilitará o escoamento da produção do Sul do Estado. Além disso, a obra assegura o direito a uma melhor qualidade de vida à população”, afirmou o deputado Fábio Novo. A rodovia é uma das principais vias de escoamento da produção agrícola dos cerrados piauienses.
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