A manutenção das estradas estaduais sob a jurisdição da 5ª Residência de Obras e Conservação do Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ) está ameaçada pela falta de recursos. As condições de várias estradas estaduais na região vêm preocupando os usuários devido as condições precárias. Entre as rodovias em estado crítico, devido às chuvas recentes estão a RJ-163, que liga Penedo-Capelinha-Visconde de Mauá; a RJ-157, que liga Barra Mansa a Bananal (SP); a RJ-161, na divisa de São Paulo-Resende-Pedra Selada-Divisa de Minas Gerais; a RJ-155 no trecho entre Barra Mansa e Rio Claro; a RJ-151, que liga Ponte do Souza a Maromba; e a RJ_159, Floriano-Quatis-Falcão-divisa de Minas Gerais.
Segundo o chefe da 5ª Residência de Obras e Conservação do DER-RJ, José Roberto Rosendo de Silva, o tráfego está normal nas estradas, inclusive nas de terra, porém, com bastante dificuldade devido os buracos, poças d’água e barro, que são comuns neste época de chuvas, mas os serviços de manutenção não estão acontecendo com a freqüência esperada por problemas financeiros do Estado, que impede a contratação de mão de obra terceirizada, que é necessária para a conservação das rodovias.
– Ao todo, a 5ª Residência do DER-RJ é responsável por 245 quilômetros de rodovias estaduais nos municípios de Barra Mansa, Volta Redonda, Quatis, Porto Real, Resende e Itatiaia. Deste total, metade é asfaltada e a outra em leito natural, entre elas, RJ-143, que liga Quatis-Amparo- São José do Turvo, que se encontra em excelente estado de conservação, já que nos últimos dois meses foram realizados trabalhos de capina, roçada, limpeza de bueiros e revestimentos primários com a colocação de escória – afirmou.
A RJ-163, uma das estradas mais importantes pelo intenso movimento de turistas e escoação da produção rural da região, geralmente, neste período sofre com a queda de barreiras e buracos, mas atualmente, está recebendo serviços de conservação por 15 homens e dois caminhões basculantes, na altura do quilômetro 21, para a construção de um muro de arrimo na recuperação de uma erosão na pista.
“As rodovias de asfalto, em modo geral, estão em bom estado de conservação no tocante ao seu piso, necessitando algumas delas de roçada para melhoria da visibilidade dos motoristas. A 5ª Residência do DER-RJ realizou no mês passado uma operação tapa-buraco geral em todas as estradas”, explicou José Roberto.
Para o caminhoneiro Alexandre Ribamar Duarte, que pelo menos duas vezes por semana utiliza a RJ-157, a estrada precisa de uma manutenção geral, desde a sinalização, roçada e até na pavimentação em alguns trechos.
– É um absurdo o estado não ter dinheiro para conservar o estado dessas rodovias. O pior é que a nossa vida que fica ameaçada por transitar nessas estradas em condições precárias – disse.
