RETOMOU: A Lamsa iniciou nesta segunda (8) uma força-tarefa com diversos serviços de manutenção e conservação na Linha Amarela, no Rio. Até sábado (13), as equipes atuarão na retomada dos trabalhos da Via Expressa. Pedágio permanece ainda sem a cobrança. Foto: Divulgação

Eduardo Paes diz que se o valor para encampação da Linha Amarela for viável manterá o fim do pedágio, valor pode ultrapassar R$ 1 bilhão

O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro em 2020, Eduardo Paes (DEM), disse que manterá o fim do pedágio da Linha Amarela, mas isso apenas se a Prefeitura tiver condições de pagar o valor da encampação, a ser definida pela Justiça. O valor pode ultrapassar R$ 1 bilhão.

Por causa disso, o adversário de Paes, Marcelo Crivella, deu como garantia imóveis e terrenos no valor total de R$ 1,4 bilhão. Entre eles, está a Cidade das Artes, só ela avaliada em R$ 1 bilhão, além de outros bens, como a casa onde morou o senador Afonso Arinos (Botafogo) e as sedes do Instituto Pereira Passos (Laranjeiras) e da Rio Urbe (Humaitá). Sem falar em terrenos na Barra e no Recreio.

Paes, entretanto, assumiu o compromisso, caso a encampação seja inviável, de reduzir o pedágio pela metade. O valor era de R$ 7,50 antes da encampação, e Crivella tinha dito que após o fim da pandemia da Covid-19 seria de R$ 4,30, em apenas um sentido.

O problema do valor do Crivella é que ele se baseou apenas no valor cobrado na Ponte Rio-Niterói, sem levar em conta que a Linha Amarela tem algumas particularidades. Entre elas, é que apenas quem vai ou sai da Barra e Jacarepaguá paga o pedágio.

Sobre isso, Paes já preparou um vídoe chamado “A verdade sobre a Linha Amarela“.

Fonte: Diário do Rio