Ontem (2), a Defesa Civil da Prefeitura de Resende manteve uma equipe de funcionários orientando os turistas que passaram o Ano Novo na região de Visconde de Mauá. Com a interdição da rodovia RJ-163, que liga Resende à localidade, a alternativa para estes motoristas passou a ser as estradas que cortam as regiões da Vargem Grande, do Rio Preto e da Bagagem, o que aumentou o tempo da viagem em aproximadamente uma hora e meia.

A estrada de Mauá está interditada desde quinta-feira, devido ao deslizamento de terra provocado pelas chuvas, ocorrido num dos trechos onde está sendo realizada a obra da Estrada Parque, através de uma parceria do Governo do Estado com a Prefeitura.

A Defesa civil montou, desde as primeiras horas de domingo, um esquema especial de trânsito com a afixação de placas e faixas de orientação aos motoristas que deixavam a região turística. O trabalho especial, que foi realizado até às 17h, contou também com o apoio da rede hoteleira na transmissão das orientações aos hóspedes.

– Os caminhos alternativos são mais longos e apresentam as dificuldades comuns de uma estrada de terra. Mas os acessos alternativos estão em condições de tráfego – disse o coordenador da Defesa Civil de Resende, coronel Marco Resende.

Segundo o secretário municipal de Obras, engenheiro Rubens Almada, o risco de novos deslizamentos, no mesmo ponto da região de Mauá onde ocorreu o problema na semana passada, ainda persiste. O deslizamento aconteceu aproximadamente quatro quilômetros depois da Capelinha (sentido Resende-Mauá). Os trabalhos de recuperação do local estão sendo feitos pelo Governo do Estado, através do DER-RJ (Departamento de Estradas e Rodagem do Rio de Janeiro).

De acordo ainda com o secretário, o deslizamento de terra causou rachaduras na estrada, “o que comprometeu as condições de segurança para o tráfego de veículos”. Na tarde de hoje (3), técnicos do DER realizaram uma nova inspeção das obras de recuperação da estrada, com o objetivo de saber se existe possibilidade de estabelecer prazos para liberar o tráfego de veículos neste local. O problema é que novos deslizamentos de terra ocorreram, tornando impossível estabelecer uma previsão no momento.

– As chuvas tem sido o maior inimigo das equipes que estão no local, devido ao risco de novos deslizamentos. Por isso, todo o trabalho com máquinas e operários vem sendo realizados com cuidado e total segurança – disse o secretário.