O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) conseguiu liberar em meia-pista parte da RJ-142, retirando 25 barreiras no trecho que liga os distritos de Muri à Lumiar, sendo assim mais uma opção de tráfego até Nova Friburgo. Outra novidade é liberação completa de tráfego no trecho dessa rodovia que liga Lumiar até Casimiro de Abreu. As equipes de trabalho emergencial continuam atuando intensamente na RJ-142, assim como as viaturas do BPRv (Batalhão da Policia Rodoviária Estadual) para organizar o tráfego local.

O DER-RJ enfatiza que está trabalhando intensamente nas estradas atingidas pelas chuvas, fazendo o máximo para resolver as questões de tráfego até este sábado. Muitas rodovias estaduais encontram-se interditadas, porém equipes estão realizando operações para controlar a situação.

Segue abaixo a lista das rodovias afetadas pela catástrofe:

– A RJ-130, via que liga Teresópolis à Nova Friburgo, está com previsão de melhora de tráfego para este sábado, conseguindo colocar em meia-pista até o final da noite dessa sexta.

– A RJ-150 está com os trabalhos adiantados para liberar o tráfego em meia-pista, entre as cidades de Friburgo e Amparo, resolvendo as situações de quedas de barreiras do km 0 ao km 5,5. O órgão já aumentou o efetivo de homens e de equipamentos na atuação dessa estrada da Região Serrana.

– A RJ-146 está interditada devido às pontes que cederam no trecho entre o município de Bom Jardim e o distrito de Barra Alegre. Estudos estão sendo feitos para solucionar a questão.

-A RJ-163 está liberada, somente para veículos leves, entre Capelinha e Visconde de Mauá, resolvendo as questões na altura do km 20, na Região do Médio Paraíba.

– A RJ-155, que liga Barra Mansa à Angra dos Reis, sofreu com várias quedas de barreiras, mas está com tráfego liberado, com equipes de monitoramento no local.

– A RJ-162 está funcionando apenas meia pista do Km 73 ao Km 74. Um bueiro estourou arrebentando parte do asfalto da estrada. Equipes estão no local trabalhando para liberar o trânsito. Essa rodovia liga o município de Rio das Ostras ao município de Trajano de Moraes, passando por Casimiro de Abreu e pela região serrana de Macaé.

– A RJ-194 está interrompida. O Rio Paraíba do Sul está aproximadamente 10 metros acima do nível e invadiu a rodovia numa distancia de 4 km de Gargaú. Com 44 quilômetros de extensão, liga a sede do município de Campos dos Goytacazes até a localidade de Gargaú, município de São Francisco de Itabapoana.

– A RJ-172, que faz a ligação entre Macuco e Manuel de Moraes, continua interditada no trecho entre o km 5 e km 18, devido ao transbordamento do Rio Grande. A situação é muito complicada nessa localidade, com diversas famílias desabrigadas e a falta de mantimentos (água e alimentação) para atender a região que está com difícil acesso.

– A RJ-134 está interditada desde a entrada do município São José do Vale do Rio Preto até a BR-116 devido a várias quedas de barreiras, além da queda de duas cabeceiras da ponte logo no início da cidade. Funcionários e máquinas trabalham na limpeza e retirada de barreira, tendo que avaliar as medidas a serem tomadas com relação à ponte e erosões de pista. A rodovia liga o distrito de Posse, em Petrópolis, à localidade de Campanha, em Teresópolis.

– Em São Sebastião do Alto, a RJ-176 também está interditada devido ao transbordamento do Rio Grande. Medidas de reparo emergenciais já começaram na localidade.

– A RJ-192, que liga São Fidelis à Itaocara, está com trafego normalizado, após uma pequena erosão na cabeceira da ponte, ocasionada pela elevação do Rio Grande, na localidade conhecida como Cambiasca.

O DER-RJ informa ainda que continua fiscalizando as condições de tráfego na RJ-116, , no trecho que está sob administração da concessionária Rota 116. Segundo a assessoria da Rota 116 o tráfego segue normal até o km 75. Após o km 75, na localidade de Mury, existe um sistema de “Pare e Siga”. O mesmo procedimento está sendo adotado no km 92, na localidade do Vale do Tainá. Já o km 102, em Bom Jardim, continua sem passagem após a queda das pontes. Vale ressaltar que os usuários só circulem pela Região Serrana em caso de extrema necessidade, para que as vias fiquem livres para veículos de emergência.