Quinze anos após o acidente na rodovia Pres. Dutra, que a deixou paraplégica, Georgette Vidor diz que não é feliz. A renomada técnica da ginástica artística revela que preferia até mesmo a morte a aceitar as profundas mudanças em sua vida.

O acidente com o ônibus da delegação de ginástica do Flamengo matou seis pessoas e deixou outras 14 feridas. Após o acidente, continuou a carreira de treinadora, mas a abandonou em 2004. Atualmente, ela é coordenadora da seleção brasileira.

– Se na hora alguém chegasse lá em cima para mim e dissesse: você quer ficar na cadeira ou você quer morrer? Eu preferia ter morrido. Eu sou bem casada, amo meu marido, tenho uma família maravilhosa, mas eu não sou feliz em cadeira de rodas – disse Georgette ao Esporte Fantástico, da Record.