NOVO COMANDO: O funcionário de carreira, Marcelo Sampaio, é o novo ministro da Infraestrutura, em substituição a Tarcísio Gomes de Freitas, que se desligou da pasta na tarde dessa quinta-feira (31). Foto: Aderlei de Souza/Ilustrativa

Engenheiro civil, sucessor de Tarcísio Gomes de Freitas era secretário-executivo da pasta desde 1º de janeiro de 2019. Transmissão de cargo foi realizada nesta noite, em Brasília (DF)

O funcionário de carreira, Marcelo Sampaio, é o novo ministro da Infraestrutura, em substituição a Tarcísio Gomes de Freitas, que se desligou da pasta na tarde dessa quinta-feira (31).

De acordo com o MInfra, Sampaio tem como desafio levar adiante o maior programa do mundo de concessão de ativos à iniciativa privada, concluir obras prioritárias mesmo com recursos públicos limitados e de avançar na modernização da logística nacional de transportes.

Engenheiro civil e servidor público de carreira, Marcelo Sampaio era o braço direito de Tarcísio no MInfra, desde o primeiro dia da atual gestão como secretário-executivo do Minfra. Aos 36 anos, Sampaio se torna o mais jovem ministro da Infraestrutura da história brasileira e o primeiro concursado lotado no MInfra a chegar ao mais alto posto da estrutura ministerial.

Inovação no DNA

Sampaio ingressou no Executivo federal aos 22 anos, como analista de Infraestrutura do então Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, atual Ministério da Economia. Desde então, passou por quase todos os cargos da estrutura governamental, idealizando e coordenando projetos e ferramentas fundamentais à transparência dos dados e aprimoramento da gestão interna nos órgãos por onde passou: Economia, Transportes/MInfra e Casa Civil da Presidência da República.

POSSE: A transmissão de cargo ocorreu durante cerimônia realizada na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília. Foto: Divulgação/MInfra

Não foi diferente na Secretaria-Executiva do MInfra, área que coordena a transformação digital da pasta, a primeira a concluir a digitalização de seus documentos na Esplanada, gerando R$ 660 milhões em economia aos cofres públicos. Também está em seu escopo o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), que reduz a burocracia ao unificar em plataforma digital única os documentos exigidos em operações de transporte de carga no país.

Outra iniciativa coordenada pelo até então secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura é o projeto piloto do Governo Federal de adoção da metodologia BIM, de construção inteligente, em todas as etapas de obras de alta complexidade do setor público.

Graduado em engenharia e mestre em Planejamento de Transportes com estudos em Avaliação de Vulnerabilidade de Infraestrutura de Transportes pela Universidade de Brasília (UnB), o novo ministro também tem especialização em Economia do Setor Público pela Fundação Getúlio Vargas.

O ex-ministro fez menção a um dos primeiros pedidos do presidente da República Jair Bolsonaro, segundo ele, de “aliviar a vida do cidadão, torná-la mais fácil”. São exemplos de ações a digitalização de todos os serviços do MInfra e a criação de aplicativos como o Carteira Digital de Trânsito (CDT) e o Porto Sem Papel.

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