Ônibus saiu de Ribeirão Preto para São Paulo e motorista colidiu na traseira de caminhão na Via Anhanguera (SP-330), trecho de pista dupla. É possível que tenha cochilado.
Na madrugada deste sábado (7), um motorista de ônibus da empresa Rápido Ribeirão Preto colidiu, por volta de 1h30, na traseira de um caminhão no km 164 da Via Anhanguera (SP-330), em Araras (SP).
De acordo com dados preliminares, 46 pessoas que estavam no ônibus e não há registro de feridos entre os passageiros. O único ferido foi o motorista do ônibus, que ficou preso às ferragens. Não há informações sobre seu estado de saúde.
O caminhão em que colidiu não estava mais no local do sinistro (acidente) quando a polícia chegou. Fato comum neste tipo de ocorrência, já que muitos caminhoneiros que circulam de madrugada no trecho escolhem esses horários por terem irregularidades no veículo ou até na habilitação.
Pelo número de ocorrências de colisão traseira de ônibus em caminhões nas rodovias duplicadas de São Paulo, como foi o caso, há indícios de fadiga do motorista. Essa possibilidade deve ser investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Trabalho.
Corpo de Bombeiros, SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Resgate da Intervias e a Polícia Militar Rodoviária estiveram no local atendendo aos passageiros e ao motorista.
Para o coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, não é possível esperar que a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), responsável pela concessão da linhas e sua fiscalização, investigue como deveria.
“Desde o ano passado, a Artesp demonstrou estar mais próxima do interesse das empresas que dá segurança viária. Basta ver que mudou uma portaria que estabelecia que viagens acima de 170 quilômetros deveriam ter uma parada para recuperação dos motoristas e alterou para 350 quilômetros. Mais do que o dobro do que recomendam os médicos especialistas em medicina do sono e tráfego”, disse Rizzotto.
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. ANTT e ARTESP toleram viagens que colocam em risco a segurança dos passageiros
Essa ARTESP parece passarinho comendo na mão da Cometa. Em matéria que fiz a Rápido Ribeirão Preto não estava cumprindo a concessão e não teve se quer uma multa da ARTESP.
Estranho isso né.
As concessões estão vencidas a décadas e a?ARTESP não quer fazer licitação. Passou da hora do Ministério Público investigar a?ARTESP que não vê ada da JCA.