QUEDA: Índice ?ABCR registrou queda no tráfego de veículos pedagiados, em dezembro, nas estradas brasileiras, se comparado com o mês de novembro de 2019. No total, o Índice registrou crescimento de quase 4%, em comparação a 2018. Foto: Aderlei de Souza

De acordo com a Associação, mesmo com a queda em dezembro, o volume em 2019 cresceu 3,6%, em comparação a 2018

O tráfego de veículos pedagiados nas estradas brasileiras teve pequena queda em dezembro de 2019, em comparação a novembro, considerando os dados dessazonalizados, de acordo com o índice ABCR de atividade.
De acordo com a Associação, o índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é desenvolvido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR juntamente com a Tendências Consultoria Integrada.

Segundo o levantamento, mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves apresentou queda de 0,5%, enquanto pesados caiu 1,9%. “Em 2019, os indicadores de fluxo de pedágio acumularam crescimento disseminado entre tipos de veículos e, ainda que de forma heterogênea, regionalmente”, diz Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria.
“A dinâmica é influenciada pelo quadro de retomada econômica ao longo do ano. Considerando a perspectiva de maior crescimento da economia brasileira neste ano, a expectativa é de ganhos adicionais em 2020”, explica.

Crescimento

Conforme os dados, se comparado com o mesmo período de 2018, o índice total teve crescimento de 1,1%. O fluxo pedagiado de veículos leves registrou alta de 0,9%, enquanto o fluxo de pesados cresceu 1,7%. Dessa forma, no acumulado do ano, houve expansão de 3,6% do índice total, dinâmica que reflete o crescimento totalizado tanto por leves como pesados, os quais acumulam ganhos de 3,5% e 4,1%, respectivamente. “Especificamente quanto a dezembro, houve perdas disseminadas nos indicadores de fluxo, considerando a série dessazonalizada. Tal resultado parece representar certa devolução dos maiores ganhos especificamente em setembro e outubro, e não uma reversão da tendência recente de maior crescimento”, esclarece o analista.