Nove pessoas são indiciadas por crimes cometidos em contratos de pedágio da EGR
CORRUPÇÃO: Nove pessoas são indiciadas por crimes cometidos em contratos de pedágio da EGR. Foto: Divulgação/EGR

Inquérito foi concluído pela Delegacia de Combate à Corrupção, no RS, que apontou favorecimento ilegal de quatro empresas envolvendo contrato assinado em 2019

Nove pessoas foram indiciadas pela Delegacia de Combate à Corrupção (DCC), da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), após conclusão do inquérito que apurava crimes cometidos em contratos de arrecadação de pedágio para a Empresa Gaúcha de Rodovia (EGR). O inquérito foi remetido à Justiça de Porto Alegre (RS).

Segundo a DCC, todos os envolvidos foram indiciados por crimes de modificação ou pagamento irregular em contrato administrativo, além de associação criminosa. Parte dos investigados também responderão por corrupção ativa e corrupção passiva.

Em 2022, a polícia investigou formação de cartel, superfaturamento, sobrepreço e repasse ilegal de R$22,2 milhões, envolvendo um contrato de prestação de serviços assinado em 2019, a partir de licitação realizada em 2018. Na ocasião, foram presos temporariamente o ex-diretor presidente da EGR, Marcelo Gazen, e o ex-supervisor executivo da estatal, Cleber Domingues.

Nova licitação

Nesta semana, a EGR relançou a contratação de empresas que fazem a arrecadação de pedágio nos dez pontos de cobrança sob sua responsabilidade. As propostas serão recebidas em 8 de abril.

Atualmente, a EGR é responsável por 630,62 quilômetros de rodovias em 15 trechos rodoviários: RS-040, RS-784, RS-239, RS-135, RS-474, RS-235 (São Francisco de Paula e Gramado), RS-020, RS-128, RS-129, RS-130, RS-115, RS-446 e RS-453 (Boa Vista do Sul e Cruzeiro do Sul).