
Obras tiveram início há cinco meses; e devem ser concluídas em dezembro deste ano, conforme informou a Autarquia
A construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins, na BR-226/TO/MA, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) está 50% concluída, de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pela rodovia. Obra de Arte Especial ruiu em 22 de dezembro do ano passado deixando 14 mortos e três desaparecidos.
Iniciadas em fevereiro deste ano, os trabalhos já estão com todas as 24 fundações e os 26 pilares prontos. Em paralelo, as equipes constroem, in loco, as 45 vigas pré-moldadas que vão compor a nova Obra de Arte Especial (OAE), que religará uma das principais rodovias do país. Também estão em execução a construção de pré-lajes e das aduelas de disparo do balanço sucessivo.
Segundo a Autarquia, o método do balanço sucessivo é uma técnica de construção utilizada para construir pontes e viadutos de grandes vãos, especialmente quando não é possível usar escoramentos convencionais apoiados no solo. Ele consiste na execução da estrutura em segmentos (aduelas) que são concretados ou pré-moldados e avançam em balanço, um após o outro, a partir de um ou mais pilares centrais.
Previsão de entrega
A Ponte de Estreito tem prazo de um ano para ser concluída, a partir da assinatura do contrato emergencial, que foi celebrado em 31 de dezembro de 2024. A OAE será maior que a anterior.
A nova travessia do Rio Tocantins terá 630 metros de extensão, dezenove metros de largura e um vão livre de 154 metros. Serão duas faixas de rolamento de 3,6 metros cada, dois acostamentos com três metros cada, defensas de concreto New Jersey, dois passeios para pedestres e guarda-corpo em cada extremidade do tabuleiro.

Balsas
De acordo com o Dnit, no último fim de semana, foi concluída a construção do segundo atracadouro para a travessia de balsa, que está sendo utilizada no trecho. Agora com quatro atracadouros, sendo dois em Estreito (MA) e dois em Aguiarnópolis (TO).
Ainda conforme a Autarquia, atualmente, estão em operação quatro balsas. Duas são destinadas a veículos leves e outras duas a veículos pesados. Com isso, o tempo de espera na fila foi reduzido de maneira significativa.
Também foi pavimentada uma segunda via de acesso ao novo atracadouro, permitindo a separação dos fluxos de veículos: um acesso exclusivo para veículos pesados e outro para veículos leves. Essa organização contribuiu para o aumento da eficiência e segurança no embarque. Mais informações no site do Dnit.
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