Motoristas devem redobrar a atenção especialmente nos km 76 e km 77 da rodovia
Os principais problemas para quem se desloca em direção a Porto Alegre estão no km 76 ao km 77, próximo ao antigo posto de pedágio de Gravataí, e a partir do km 81 ao 89, que compreende a Capital e Cachoeirinha. Os trechos na pista chegam a ficar sem iluminação por até dois quilômetros seguidos, aumentando os riscos de acidentes naqueles locais. No sentido Litoral, do km 84 ao km 85, em trecho de responsabilidade da prefeitura da Capital, antes da antiga praça de pedágio, o drama dos condutores se repete.
Trechos iluminados se alternam com outros totalmente sem luz. Se o condutor precisar parar o veículo devido a uma pane mecânica ou precisar trocar pneu nesses locais, precisará contar com a sorte ou uma boa lanterna para efetuar o reparo. Com isso, os locais sem luz se transformam em terrenos férteis para caminhões-guincho, que passam com frequência socorrendo motoristas em apuros.
Em nota, a Superintendência Regional do DNIT-RS informa que a iluminação é de responsabilidade dos municípios limítrofes das rodovias federais, “visando à segurança e orientação aos usuários”. A autarquia destaca que o artigo 30 da Constituição Federal determina que as prefeituras devem arcar com os custos de manutenção e pagamento da taxa de iluminação.
Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura de Gravataí diz que a “manutenção da iluminação na BR 290, uma rodovia federal, é de responsabilidade do Dnit/RS”. Já a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos de Porto Alegre, informa, por meio da Divisão de Iluminação Pública (DIP), que a prefeitura paga pelo consumo de luz daquele trecho que passa pela cidade, pois o transformador que abastece aquele circuito está dentro do município. Dnit e prefeitura devem se reunir nos próximos dias para verificar as questões de manutenção.
A Prefeitura de Cachoeirinha informa que ainda não recebeu demanda relativa à falta de luz ou algum expediente do Dnit/RS de que é responsável pela iluminação e estrutura viária. Conforme a assessoria, a manutenção era realizada pela Triunfo Concepa, cuja contrato terminou há três meses.
Fonte: www.noticias.r7.com
