Teve início nesta segunda-feira (24), em Foz do Iguaçu, o 7º Congresso Brasileiro de Concessões e Rodovias, promovido pela Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR).

O evento, que conta com a participação de mais de mil executivos e representantes de entidades governamentais, procedentes de 20 países, confirma aquilo que já é consenso quando o assunto é infraestrutura: o Brasil, país onde ainda quase tudo está por fazer, é um excelente lugar para investimentos.

Além do congresso em si, o encontro abriga a 7ª Exposição Internacional de Produtos para Rodovias (Brasvias) e a IRF Brazil Conference, promovida pela International Road Federation (IRF), entidade com sede na Suíça e representantes ao redor de todo o planeta.

Em debate, temas como a necessidade de ampliar a segurança nas rodovias brasileiras, tendo em vista, principalmente, o alto índice de acidentes com feridos ou vítimas fatais e a declaração, por parte da Organização das Nações Unidas (ONU), de que os anos entre 2011 e 2020 serão a chamada “Década Mundial da Segurança Viária”.

Internamente, o setor discute a implantação de plataformas eletrônicas de cobrança de tarifa, através de celulares, aparelhos de GPS ou do sistema free flow, já em uso no Chile, onde sensores monitoram por quais pontos o veículo passou, para posteriormente emitir fatura e enviá-la, diretamente, à residência do usuário.

Aos moradores do oeste do Paraná, um tema que não pode passar despercebido é o da BR-277, que em seu trecho mais transitado, entre Cascavel e Foz do Iguaçu, é administrado pela concessionária Ecocataratas.

Poucos discordam de que a rodovia mudou, para melhor, com a aplicação do pedágio. São raros, também, os que não questionam o valor das tarifas (quase R$ 20,00 para pouco mais de 140 quilômetros) e a lentidão na duplicação da via, cujo trecho entre Santa Tereza do Oeste e Medianeira é ainda de pista simples.

Balancear investimentos e tarifas é, como se vê, um dos principais desafios (senão o maior) para o setor. Afinal, segurança e vidas humanas não têm preço. Obras como cobertura asfáltica, instalação de barreiras, ampliação de vias e manutenção de sinalização, têm.