Na audiência pública, realizada este mês em São Paulo para o debate dos processos de implantação e obras do Rodoanel Mario Covas, ficou acertado um provável desconto na tarifa de pedágio a ser cobrada dos caminhões.
Este desconto gerou uma série de questões e críticas vindas de representantes de transportadoras.
O secretário estadual de Economia e Planejamento, Fernando Carvalho Braga, mediador dos debates na audiência publica comentou que existia uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo, o Governo de São Paulo e o Governo Federal. Este acordo definia que o Estado iria arcar com 50% das obras do Rodoanel a União, 25% e a Prefeitura com os 25% restantes. Contudo o convênio não foi acertado e a falta de receita para o custeio das obras gerou a implantação de praças de pedágio.
O presidente da Fetcesp e da Seção de Cargas na Confederação Nacional do Transporte (CNT), Flavio Benatti, afirma que esse possível desconto nas tarifas para o transporte de cargas pode ser insuficiente. Benatti acredita que a cobrança de pedágio no Rodoanel pode colaborar como fator inibidor para a utilização do anel viário por parte dos motoristas das empresas de transporte de cargas.
O quanto esse pedagiamento não vai impactar nessas empresas? Vamos defender a questão do pedágio livre para os caminhões. Gostaria de ver cumprida a promessa de governos anteriores, que vinham dizendo que o Rodoanel não teria pedágio , comentou Benatti.