Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) testou a qualidade da malha viária. No estado de São Paulo, três estradas foram reprovadas. Duas delas estão na no Vale do Paraíba e cortam as cidades de Pindamonhangaba e Guaratinguetá.
Uma curva perigosa, sem acostamento e sinalização. Pista com problemas no asfalto e estrada sem fiscalização. Quem mora ou transita pela SP-132 sabe que mortes provocadas por acidentes são constantes.
“Já presenciei quatro acidentes. Falta acostamento, iluminação, os romeiros vem de longe e não tem retaguarda”, afirma o comerciante Azeredo Zanini.
A SP-132, que liga o centro de Pindamonhangaba à Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, está entre as piores do estado. A conclusão é de um levamtamento feito de maio a junho desse ano, que avaliou todas as rodovias estaduais. Durante 37 dias, 15 técnicos avaliaram cada detalhe das rodovias. E fizeram um laudo baseado em três pontos principais: asfalto, sinalização e geografia.
As rodovias Dom Pedro, Ayrton Senna obtiveram conceito ótimo; o bom foi dado as estradas Rio-Santos e Floriano Rodrigues Pinheiro; o regular às rodovias que levam ao litoral: Tamoios e Oswaldo Cruz; e o ruim ficou para a SP-132, rodovia Caio Gomes Figueiredo, e para a Paulo Virginío, que liga Guaratinguetá a Cunha. A pista apresenta sérios problemas e há risco de queda de barreiras em muitos pontos.
O investimento de R$ 33 milhões prevê recapeamento de 70 quilômetros, que inclui toda a pista e o acostamento. Além disso serão construídos 19 quilômetros de faixas adicionais no trecho de serra.
“O acesso a uma estância climática como Cunha é de suma importância. É fundamental. Se você não tiver acesso, o turista não chega e a gente fica à mercê dessas coisas horrorosas ai. Vai ficar tudo bem”, afirma o comerciante Vilmar Andrade.
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