De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), colisão entre ônibus e carreta provocou a morte de ao menos sete pessoas e ferimentos em 32
A Polícia Científica realizou, na tarde desta terça-feira (22), o mapeamento do local do acidente na SP-425, em Parapuã (SP), que matou ao menos sete pessoas e deixou outras 32 feridas, sendo oito em estado grave.
De acordo com a Polícia Civil, o levantamento foi feito com o tráfego de veículos interrompido nos dois sentidos da rodovia por cerca de meia hora. A equipe utilizou um escâner em 3D, recém-comprado pelo Instituto de Criminalística (IC), que permite uma visão total da cena do acidente.
Ainda de acordo com a Polícia, após esse levantamento, será possível ver as imagens com detalhes de toda a área do acidente, e isso pode ajudar no levantamento de provas e de indícios do caso que não tenham sido percebidos pelo perito no momento em que ele esteve no local fotografando.
Segundo apurações iniciais da Polícia Civil, tudo indica a presença de um pneu de caminhão na pista, que pode ter sido a causa da batida. “O que foi apurado até o momento é que o ônibus invadiu a pista da carreta, possivelmente devido a um pneu de um outro veículo que estava na pista”, disse o delegado da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Tupã, Roberto José Fernandes Bonfim
De acordo com Bonfim, o trecho da rodovia é de pista simples e havia marcas no asfalto que podem ter sido provocadas pelo pneu apontado como causador do acidente.
A interrupção do fluxo de veículos causou um congestionamento de cerca de três quilômetros nos dois sentidos durante o mapeamento.
Feridos
De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, os 36 sobreviventes do acidente foram levados para “hospitais de referência do interior do Estado”.
Desse total, 22 tiveram alta hospitalar após melhora clínica. “Os 14 restantes seguem internados, sendo seis na Santa Casa de Osvaldo Cruz [SP], quatro na Santa Casa de Tupã, três no Hospital das Clínicas de Marília [SP] e um na Santa Casa de Marília”, informou a secretaria estadual.
A pasta ainda confirmou que sete pessoas “faleceram devido à gravidade clínica, antes mesmo de dar entrada nos serviços de saúde”.
“A Secretaria de Estado da Saúde se solidariza com as famílias das vítimas e segue em contato com os hospitais para apoio e monitoramento dos casos”, finalizou o Estado.