ATENÇÃO! Neblina na rodovia requer ainda mais atenção dos condutores para evitar acidentes. Foto: Divulgação

Condição meteorológica adversa potencializa risco de acidentes graves e usuários precisam estar atentos à sinalização e manterem um distanciamento maior do veículo que segue à frente

A incidência de neblina nas estradas é comum nos meses mais frios e pode se intensificar com a proximidade do inverno. Esse tipo de condição adversa requer do motorista ainda mais atenção para evitar os acidentes, principalmente as colisões traseiras.

Ao longo do trecho, placas que indicam a presença de neblina e painéis de mensagens variáveis (PMVs) ajudam a manter a segurança viária e alertam motoristas da presença dessa condição adversa. De 2022 até abril de 2023, sete acidentes foram registrados com indicação de neblina como causa provável, mas sem a ocorrência de vítimas.

Nos trechos sob gestão da ViaPaulista, considerando as regiões de Ribeirão Preto, Franca e Araraquara, de modo geral a neblina não costuma ser tão intensa, mas ainda assim a diminuição do campo de visão do motorista reduz significativamente. A concessionária, atenta aos riscos, recomenda alguns cuidados.

Os trechos com mais incidência de neblina, mapeados pelo Centro de Controle Operacional (CCO), estão localizados na Via Anhanguera (SP-330), na serra entre Cravinhos e Ribeirão Preto, no trecho de aclive da rodovia próximo a São Simão, na serra de Santa Rita do Passa Quatro e na Rodovia Cândido Portinari (SP-334), entre Brodowski e Batatais.

Direção preventiva

Para uma viagem sem intercorrências, a ViaPaulista recomenda que o ideal é que o motorista faça um bom planejamento e evite o deslocamento nos horários sujeitos à neblina, geralmente no início da manhã. Nos casos de cerração intensa, caso a visibilidade esteja muito prejudicada, a melhor opção é parar em um local seguro e aguardar para seguir viagem.

Caso seja necessário efetuar uma parada, o motorista deve evitar os acostamentos e optar por uma das bases de apoio a usuários da concessionária, os SAUs, que são 20 ao longo do trecho, ou ainda postos de serviço ou base da Polícia Militar Rodoviária (PMRv).

O acostamento deve ser usado em último caso, apenas em emergências. Em casos menos adversos, sem uma neblina intensa, a primeira recomendação é diminuir a velocidade, até porque a pista pode ficar molhada reduzindo a aderência dos pneus. Outra observação é quanto ao farol. Recomenda-se utilizar somente a luz baixa”, explica a gerente de Operações, Ana Caetano.

A falta de distanciamento seguro entre o veículo à frente, em dias de neblina, é outro agravante que reduz o tempo de tomada de decisões em caso de uma freada brusca do veículo.

Além dos cuidados na rodovia durante o deslocamento, é fundamental que o usuário esteja com a manutenção em dia do veículo, principalmente as condições do limpador de para-brisa, pneus, freios e o sistema de ventilação interna.

Estrutura de segurança na via

Entre a infraestrutura de segurança viária da ViaPaulista para reduzir os riscos nestes casos adversos, destacam-se os painéis de mensagens variáveis (PMVs), que informam pontos críticos de neblina, a sinalização vertical refletiva e a sinalização horizontal, que indica a demarcação das pistas e ainda as tachas refletivas no solo, que ajudam a orientar o trajeto. Em situações mais críticas, viatura de inspeção de tráfego segue à frente, guiando os demais veículos e orientando o tráfego.

Soma-se a essa estrutura o monitoramento integral, 24 horas por dia, dos quilômetros 720 quilômetros de rodovias concessionadas, realizado com o auxílio de 300 câmeras.

Fonte: Ascom da ViaPaulista