ANIMAIS: Somente nos seis primeiros meses deste ano, foram recolhidos 1.247 animais que estavam soltos às margens das rodovias federais da Paraíba. Foto: Divulgação/PRF-PB

Operação “Pista não é Pasto” representa o fortalecimento da segurança viária, onde não se pode mensurar quantas tragédias foram evitadas em decorrência do risco iminente de animais soltos na beira da pista

Reduzir os perigos que animais soltos representam às margens das rodovias e, consequentemente minimizar possíveis ocorrências de acidentes (sinistros). Esse é o objetivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba ao realizar, em parceria com as Prefeituras Municipais de Cabedelo (PB) e Patos (PB), a Operação “Pista Não é Pasto“.

Segundo a Corporação, uma das medidas é o recolhimento e/ou o afastamento desses animais quando encontrados nas margens das estradas federais do Estado.

De acordo com levantamento da PRF, a presença de animais soltos nas rodovias federais paraibanas é causa de muitos sinistros graves. Na maioria das vezes, os condutores, na tentativa de desviar do animal, perdem o controle do veículo e acaba capotando na pista, ou então colidindo com outros veículos ou ainda atropelando o animal.

A operação “Pista Não é Pasto” é realizada de forma itinerante em toda a Paraíba como forma de reduzir a presença de animais soltos nas rodovias. O recolhimento é uma ação preventiva para preservar a vida dos motoristas que trafegam pelas rodovias federais do estado.

Um único animal solto na pista pode provocar a morte de todos os ocupantes de um veículo. Nos seis primeiros meses desse ano, foram recolhidos ou removidos da rodovia 1.247 animais que estavam soltos às margens das rodovias federais.

Deixar animais soltos nas rodovias colocando em risco a vida dos que trafegam pelo local é crime. Os proprietários dos animais podem ser enquadrados no artigo 132 do Código Penal, que trata sobre expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente, bem como no artigo 31 da Lei de Contravenções Penais (deixar em liberdade, confiar a guarda a pessoa inexperiente ou não guardar com a devida cautela animal perigoso).

Segundo a PRF, alguns cuidados básicos contribuem para evitar tragédias:

  • Ao visualizar um animal solto na pista jamais buzine, essa atitude pode gerar estresse no animal desencadeando uma reação inesperada;
  • Reduza a velocidade, ligue o pisca-alerta, deste modo, indicando os demais condutores de um perigo iminente a frente.
  • Solicite que um passageiro ligue para o telefone de emergência da PRF 191
  • Comunique a presença do animal solto na pista;
  • Caso esteja só no veículo, realize a ligação após estacionar em um lugar seguro;
  • Tenha sempre atenção redobrada em locais onde há placas indicando o risco de animais na pista,
  • Redobre muita a atenção e reduza a velocidade.

Com informações da PRF da Paraíba