Operação

Operação começou no dia 28 de dezembro de 2018 e durou até as 24h do dia 1º de janeiro de 2019

A Polícia Rodoviária Federal encerrou às 24h, desta terça-feira (1º), a “Operação Ano Novo” 2018/2019, no estado de São Paulo. O objetivo principal da ação foi o de reforçar a fiscalização e o policiamento ostensivo nas estradas federais de São Paulo para conter eventuais ações de criminosos nas rodovias e coibir infrações de trânsito que poderiam dar causas a acidentes.

Aumento na fiscalização

Contando com um reforço de 43% no efetivo empregado em relação ao mesmo período do ano passado, houve notável aumento nos procedimentos de fiscalização realizados, com consequente amento no número de multas confeccionadas pelos agentes.

Durante os cinco dias de operação 1.954 motoristas foram submetidos ao exame de etilômetro (bafômetro), sendo que destes, 96 acabaram autuados por dirigir sob efeito de álcool, devendo pagar multa de R$ 2.934,70 e ter sua habilitação suspensa por pelo menos um ano. O aumento no número de autuações por dirigir alcoolizado foi de 357% em relação à Operação Ano Novo deflagrada em 2017.

Também houve aumento expressivo na quantidade de multas por falta de uso do cinto de segurança (317 autuações, aumento de 191%) e de não uso da cadeirinha para crianças (22 autuações, aumento de 214%).

Acidentes

O aumento da fiscalização acabou se refletindo na redução dos acidentes no período: foram 38 ocorrências em 2018, enquanto em 2017 foram 67. Uma redução de 43%.

Houve, entretanto, aumento na gravidade dos acidentes registrados. Mesmo com a redução expressiva no número de ocorrências, o número de vítimas feridas aumentou em 8%, indo de 50 em 2017 para 54 em 2018. Tivemos ainda uma morte (não houve mortes na operação do ano passado), por atropelamento, ocorrida na via Dutra, no trecho urbano metropolitano, onde a travessia de pedestres é proibida.

Segundo o superintendente regional da PRF em São Paulo, Inspetor Valmir Cordelli, “estamos chegando ao ponto em que apenas as evoluções tecnológicas dos veículos, o aumento da fiscalização e as inovações da nossa legislação não serão mais suficientes para manter a redução nas mortes no trânsito que vínhamos conseguindo ao longo desta década. É preciso que trabalhemos com educação de trânsito em todos os ambientes de nossa sociedade, para preparar melhor nossos motoristas e pedestres.”

Fonte: Agência PRF