
É o momento de reintegrar a PRF ao Ministério dos Transportes e estabelecer uma nova Secretaria de Segurança Viária e Trânsito, sediada dentro fisicamente do prédio da própria PRF, aproveitando sua estrutura e equipe.
Nas últimas semanas, o governo federal, através do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, tem demonstrado intenção de promover mudanças radicais na Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A proposta inclui uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que reduziria as prerrogativas policiais da corporação e a transformaria em uma “Polícia Viária”, com atribuições ampliadas para ferrovias e hidrovias.
No entanto, a PRF já enfrenta dificuldades em atender às demandas das rodovias federais. Segundo dados apresentados pelo Diretor-Geral da PRF, o número de mortes nas rodovias aumentou 9,5%, evidenciando uma tendência negativa desde 2019, com exceção de 2020, devido à pandemia.
Fracasso em atingir meta da Década de Segurança Viária
O Brasil caminha para o fracasso no cumprimento das metas da Década de Segurança Viária da ONU, que previa a redução de 50% das mortes no trânsito entre 2021 e 2030.
Paralelamente, a insegurança nas estradas é crescente, com caminhoneiros registrando furtos de carga e assaltos, especialmente em congestionamentos e sinistros (acidentes). Em vez de fortalecer a PRF com mais recursos, viaturas, efetivo e tecnologia, o governo discute sua reformulação sem um estudo sério sobre o impacto das mudanças propostas.
Aparentemente, a tentativa de desmantelamento da PRF tem motivação política, decorrente do envolvimento de alguns de seus membros nas últimas eleições. No entanto, assim como entidades de vítimas não devem assumir posições partidárias, o mesmo deve ocorrer com a PRF, pois a violência no trânsito não escolhe as vítimas por ideologia.
Casos isolados de mau comportamento policial não podem servir de pretexto para desqualificar toda uma corporação que atua sob risco constante, fiscalizando rodovias e combatendo crimes como tráfico de drogas, armas, contrabando, roubo de cargas e transporte clandestino.
Origem nos transportes
A PRF foi criada em 1928 dentro do então Ministério da Viação e Obras Públicas, sendo transferida para o Ministério da Justiça em 1990, no governo Collor. Contudo, sua essência sempre foi viária.
Neste sentido, conversamos com representantes de vítimas de trânsito, entidades de caminhoneiros, policiais rodoviários e especialistas da área, e a ideia de retornar a PRF ao Ministério dos Transportes recebeu apoio quase unânime.
Defendemos esse retorno como uma solução estratégica, que evitaria desgastes políticos, pela insatisfação evidente na corporação pelo tratamento dado pelo governo. Ao mesmo tempo, reestabeleceria o foco da PRF na segurança viária e preservação de vidas no trânsito. Sem abrir mão das prerrogativas necessárias para o trabalho policial no combate aos crimes que passam pelas rodovias.
A proposta do governo de criação de uma “Polícia Viária” demonstra desconhecimento da importância de aprimorar o trabalho nas rodovias. Essa mudança certamente resultará no aumento das mortes no trânsito e da criminalidade.
Fim da Senatran
No contexto dessa reorganização, também defendemos a extinção da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e a criação de uma Secretaria de Segurança Viária e Trânsito dentro do Ministério dos Transportes, utilizando a estrutura da PRF como base operacional.
A Senatran surgiu como uma nova denominação do Denatran, sem recursos ou estrutura adequada. A principal mudança foi o aumento salarial dos seus dirigentes devido ao status de secretaria.
O Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS), apesar de algumas iniciativas positivas, não conseguiu reduzir as mortes na área de atuação do governo federal, como evidenciado pelos índices das rodovias federais.
A PRF tem expertise em todas as áreas do trânsito, atuando em rodovias que muitas vezes são as principais vias urbanas de pequenas cidades. A corporação atende sinistros, identifica problemas de sinalização, pavimentação, engenharia e até equívocos na elaboração e aplicação da legislação.
Além disso, desenvolve as maiores campanhas de educação e fiscalização do país. Assim, faz sentido que o trânsito esteja sob a responsabilidade de uma nova secretaria situada dentro da PRF.
A fragilidade da Senatran também é evidente na ineficácia de suas campanhas educativas. Um exemplo é a campanha “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, que será utilizada ao longo de 2025.
Embora tenha um objetivo louvável de conscientização sobre velocidade, a campanha está dissociada da realidade. A Senatran e o Contran mantêm a Resolução 798 de 2020, que restringe o uso de radares portáteis, exigindo estudos publicados para justificar a fiscalização surpresa, divulgação no site da PRF de onde estão os equipamentos, sinalização da fiscalização e visibilidade do agente de trânsito. Exatamente o contrário do que é feito nos países que conseguiram atingir as metas da ONU e OMS.
A criminosa 798 é obra do governo passado, não tem nenhum embasamento técnico mas é mantida pelo governo atual, apesar das diferenças políticas que o separam do anterior.
É como se a polícia civil tivesse obrigação, através de Resolução, de informar onde estão suas câmeras para identificar crimes, colocasse placa informando: Criminosos, aqui tem câmera da polícia. Além de incluir no seu site estudo que justificou a instalação do equipamento.
Esse distanciamento da realidade mostra que a Senatran. Por isso, resoluções como a 798 são aprovadas pelo Contran, contrariando princípios básicos de segurança viária e estudos das Câmeras Temáticas. Isto ocorre há décadas, não é obra de um governo.
Por fim, o ministro Gilmar Mendes do STF já criticou a PRF no passado, sugerindo que a corporação precisava ser repensada.
Concordamos que é o momento de repensar sua estrutura, garantindo que ela retorne ao seu verdadeiro papel no Ministério dos Transportes, com maior foco e capacidade para preservar vidas no trânsito brasileiro. E não existe casa melhor para o trânsito que uma Secretaria, instalada dentro do prédio da PRF, com todo apoio da corporação.
Alguns podem discordar, mas nosso objetivo é, no mínimo, incentivar esse debate. Afinal, se a PRF continuar sendo conduzida da maneira atual, o risco de colapso é iminente – e todos sofreremos as consequências.
Rodolfo Rizzotto – coordenador do SOS Estradas, Editor do Estradas.com.br e fundador da TrânsitoAmigo, entidade de vítimas.
O STF estar no caminho certo ,a PRF tem promovido uma verdadeira perseguição aos motoristas de maneira generalizada, escondida em pontos cegos,e em baixo de árvores, visando unicamente uma coisa, Multar ,de forma indiscriminadamente, quando na verdade de ética analisar cada caso, procurar saber o que houve de fato,e se comprovado a imprudência ou embriaguez, ou caso sinistro agir ,de forma mais enérgica e não, sair por aí aprendendo veículos e motos de trabalhadores. E muitos dos seus integrantes são arbitrários e arrogantes. Mas se for um companheiro de farda que fez o errado eles acobertam.
Pra mim está certo, tem que destituir mesmo a PRF, muitos assaltos nas rodovias até mesmo a poucos metros da base da PRF e nada ela faz… Anda na Regis Bittencourt com o congestionamento, sempre tem assalto no mesmo lugar… A PRF onde tá nessa hora na base deles nos pedágios para caminhoneiro pra ver disco de tacógrafo… Sou a favor de destituir…
Polícia PRF só serve pra multa os trabalhadores e prejudicar a classe de caminhoneiro.
Atrás de ladrões de caminhão e de drogas eles não vão vários roubos no meu estado sem nem uma prisão.
Por mim podia extinguir a PRF sumi do mapa .
Com todo respeito à matéria, a PRF tem plenas condições de fazer o policiamento nas rodovias. O que se tem enfrentado é um ataque orquestrado por vários interessados no fracasso da PRF. Ela sempre foi eficiente, mas do dia para a noite, virou um órgão quase inoperante. Que se retornem com a PRF para o transporte, mas não se esqueçam das enormes perdas, sobretudo com a uniformização da incidência de políticas públicas; com a reação rápida e a capilaridade da PRF. Nem a PF, por ser polícia judiciária; nem as PM, por serem fragmentadas por Estados conseguem apresentar os mesmos resultados.
Sei o quanto é difícil fiscalizar, porque também já atuei nessa área, no entanto determinadas situações em acidentes de trânsito, não são problemas de alta velocidade,muitas vezes são culpa daqueles que estiveram em uma auto escola, mas que aprenderam nada, e depois foram avaliados por um padrinho ou um avaliador “bonzinho”
A utilização de radares móveis escondidos à sombra de uma árvore, não é justa no meu ponto de vista, serve para encher os cofres do governo, sem que esse dinheiro seja utilizado melhoria da malha rodoviária ou para o aprimoramento de pessoal.
Temos que levar em conta ainda, que as estradas brasileiras, mesmo aquelas pedagiadas não estão com a capacidade de fluidez necessária para a quantidade de veículos que trafegam em leitos.
Os governos federal, estadual, e mesmo os municipais, passam metade de seus mandatos se articulando para uma nova campanha política, fazendo com que uma obra que em país sério duraria um ano, levam dez ou mais anos para a confecção de um pequeno trecho.
E o caso da BR 280, trecho que liga Jaraguá do Sul, ao Porto de São Francisco do Sul.
Isso sem contar o trecho que a BR 116 em Mafra SC, é uma vergonha.
Quanto aos radares escondidos é interessante o ponto de vista de muitos brasileiros. Fazemos sempre referência aos bons exemplos do exterior. Então vejamos como funciona em outros países:1) França: veículos de empresas privadas são contratados pelo governo para circularem não identificados e registrarem as infrações. Depois o governo autua e pune os motoristas. Resultados obtidos pela França com controle cada vez mais rigoroso de velocidade: Registra menos mortes no trânsito do que nos anos 60, apesar do aumento da frota, população e malha rodoviária. Aqui seriam acusados de indústria da multa. 2) Espanha: utiliza radares escondidos, inclusive com capacidade de flagrar o veículo por trás, sem que o condutor perceba. Utilizam ainda helicópteros para registrar os infratores. Resultado: redução de 50% nas mortes, como a França. No Brasil seria indústria da multa. 3) Suíça: o excesso de velocidade pode ser cobrado baseado no imposto de renda. Há casos de condutores que pagaram 600 mil euros de multa. Existem radares escondidos até dentro de lixeiras. Aqui no Brasil seria indústria da multa. Poderíamos citar vários outros. Portanto, quem defende radares visíveis, para evitar surpreender os infratores, não poderia viver nesses países e pode ser considerado um provável suspeito de não respeitar as leis.
Está correto deveria ter continuado sendo ligada ao antigo DNER gasta-se muito dinheiro equipando a PRF exemplo são às viaturas blindadas que comprou no governo anterior e uma série de outras coisas outa coisa o serviço administrativo tem que ser feito por funcionários civis através de concurso público policial tem que atuar nas estradas e não nas salas da superintendência
Falam tantas coisas mas cobrar dos governo estadual e federal sobre as péssimas condições das rodovias na.
Seria um retrocesso o retorno da PRF para o Ministério dos Transportes. Primeiro, é necessário lembrar que a inclusão da PRF no artigo 144 da constituição não foi pela vontade de nenhum legislador. Ocorreu pela vontade DIRETA do povo, através de uma Emenda Popular. Na época foram colhidas aproximadamente 2.000.000,00 (Dois Milhões) de assinaturas. Bem mais que a quantidade mínima exigida de 1% dos Eleitores, que na época eram menos de 100 milhões.
Então, em um Estado Democrático de Direito, a vontade do povo deve ser respeitada. Para isso, uma proposta de retorno da PRF para o Ministério do Transporte, o Estado, deve consultar a População. Já que foi a População que colocou a PRF no Ministério da Justiça ⚖️, nada mais justo seria consultá-la.
Outrossim, caso a PRF retorne para o Ministérios dos Transportes, automaticamente ela perderia o seu poder de Polícia, outorgado só pelo Ministério da Justiça.
Então, vemos que essa sugestão é totalmente descabida, e claramente se percebe que se originou de uma mente despreparada para abordar tal assunto. Por isso, julgo não ser merecedora de crédito a ideia dessa mudança.
A PRF estava vinculada ao Ministério dos Transportes até 2003. Portanto, suas observações não tem fundamento.
Triste isso.
A PRF é uma polícia ostensiva e trabalha muito bem em todos os Estados. Que seja reformulada dentro dos parâmetros de trânsito, capacitando seus usuários em palestras educativas, visando a segurança nas rodovias.
Amigo, ninguém na PRF quase quer saber de trânsito, quer saber de crime. Por isso chama POLÍCIA. Daí esse fracasso na área de trânsito. O órgão evoluiu. Ou criem um novo para o trânsito o ficará assim. Ela está no artigo 144 da CF e quer se aprimorar ainda mais. É a polícia que mais apreende droga no país, tambem apreende muitas armas, combate ao contrabando, ao descaminho, bem como como à exploração de criança às margens da todavia. As rodovias ficaram pequenas para o órgão. Por interesses escusos ela está sendo atacada. Mas é a polícia mais moderna no país devido ao ciclo único de carreira, o que vai ao encontra das melhores polícia di mundo. Diferente de uma polícia que tem delegado e inquérito policial, que é um modelo ultrapassado e arcaico.
O certo é o caminho contrário. Extinguir o DNIT e colocar suas atribuições como uma Diretoria da PRF. Mas isso vai significar que corrupção na manutenção e construção de rodovias vai acabar. Será que aceitarão?
Todo mundo tem direito a uma opinião. Por mais estúpida que ela seja.
A PRF tem se destacado entre as demais polícias, até o DPF tem demonstrado ciúme, a PRF tem prestado um enorme serviço à sociedade, isso deve incomodar a quem tem o interesse de neutraliza-la.
Se acabar com a PRF garanto que não vai fazer falta nenhuma. Pois ao invés de prestar serviço pra sociedade este órgão presta serviço ao governo com a indústria das multas
Por que o ministro da Justiça quer que a PRF.Tome conta da Ferrovia Também.
Bom Dia.Muito positivo sua colocação,E deve ser colocada em estudo e posteriormente em prática.Mas uma curiosidade ficou na minha mente,Por que não mencionou nada sobre a;PRF.E por que a PRF Nada tem a ver com Ferrovias.
Então quem ultrapassa o limite de velocidade é criminoso! Tudo errado nesse país essa mesma PRF que em minha opinião só está na rodovia para arrecadar com multa, se existe no veículo de fato uma alteração que comprometa a condução tudo bem ,mas não e bem assim que acontece multa e mais multa por uma tampa de parafuso ou pelo tipo da lâmpada ou por um adesivo uma luz interna uma antena e outros mais
Caso a frota fosse analisada com lupa mais da metade seria impossibilitada de circular. Assim como o número de vezes que os condutores são flagrados e punidos por infrações graves é insignificante comparando com o número de infrações praticadas. No Brasil punimos muito pouco, por isso morre tanta gente e quem é punido sempre diz que foi injustiça. Em mais de 25 anos de portal nunca um motorista colocou um comentário dizendo que realmente foi irresponsável e mereceu ser punido. Só aparecem supostas vítimas.
O governo deveria direcionar o helicóptero da PRF para fiscalização e apoio para acidente nas rodovias, invés de colocar em operação helicópteros fiscalizando terras yanomami. Com está fiscalização em área restrita em boa vista já tiraram de operação nas rodovias um helicóptero que bateu nas árvores durante um pouso mau sucedido.
Absurdo total! Esse cidadão Rodolfo Rizoto está forçando um retrocesso imensurável na melhor polícia do Brasil. Esse cidadão está a serviço de quem propondo o engessamento da polícia que mais apreende drogas, contrabandos, furto de veículos, que mais prende criminosos no país?? Que mais salva vidas? Que é a polícia mais bem quista pela sociedade brasileira? Esse Rizzoto é totalmente indigesto!
Retrocesso é o que querem fazer com a PRF retirando dela o poder de polícia, de investigação e ainda querendo que cuide de hidrovias e ferrovias. Quanto a quem ele está a serviço, como fundador de entidade de vítimas, é da preservação da vida. Por isso, sugere a volta da PRF ao ministério da sua origem, onde o foco é o trânsito, sem deixar de fazer o trabalho policial de investigação de todos os crimes que passam pelas rodovias sob sua responsabilidade. Portanto, você não entendeu nada e indigesta é sua capacidade de entender um texto.
O Fim da SENATRAN e o Fortalecimento Viário com a PRF: Uma Análise Crítica
A recente reestruturação do sistema nacional de trânsito brasileiro, marcada pela extinção da Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN) e a transferência de suas atribuições para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), gerou um debate acalorado sobre a eficácia e as possíveis consequências dessa medida. Este comentário tem como objetivo analisar criticamente essa mudança, explorando os argumentos a favor e contra, bem como as implicações para a segurança viária e a gestão do trânsito no país.
Contexto e Justificativas da Mudança.
A SENATRAN, anteriormente denominada DENATRAN, era o órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), responsável por normatizar e coordenar as políticas de trânsito em todo o território nacional. Suas atribuições incluíam a definição de padrões para veículos, a regulamentação da formação de condutores, a gestão do Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM) e do Registro Nacional de Carteiras de Habilitação (RENACH), entre outras.
A decisão de extinguir a SENATRAN e transferir suas funções para a PRF foi justificada pelo governo federal sob o argumento de otimizar a gestão, reduzir custos e aumentar a eficiência na fiscalização e segurança viária. A PRF, por sua vez, já desempenhava um papel fundamental na fiscalização das rodovias federais, combatendo crimes e garantindo a segurança dos usuários. A unificação das funções, teoricamente, permitiria uma atuação mais integrada e coordenada, aproveitando a expertise da PRF em policiamento e fiscalização.
Argumentos Favoráveis à Incorporação da SENATRAN pela PRF.
1. Eficiência e Coordenação:
A unificação das estruturas pode levar a uma maior eficiência na gestão do trânsito, eliminando redundâncias e facilitando a comunicação entre os órgãos responsáveis. A PRF, com sua presença em todo o país, poderia implementar políticas e fiscalizar o cumprimento das normas de trânsito de forma mais eficaz.
2. Fortalecimento da Fiscalização:
A PRF possui uma estrutura de fiscalização consolidada e capilarizada, com agentes treinados e equipados para o policiamento ostensivo e a aplicação das leis de trânsito. A incorporação das atribuições da SENATRAN poderia fortalecer ainda mais a capacidade da PRF de combater infrações e crimes relacionados ao trânsito, como o excesso de velocidade, a embriaguez ao volante e o transporte irregular de cargas.
3. Redução de Custos:
A extinção de um órgão como a SENATRAN pode gerar uma economia de recursos públicos, eliminando cargos e estruturas administrativas. Esses recursos poderiam ser redirecionados para investimentos em infraestrutura viária, campanhas de conscientização e outras áreas prioritárias.
Argumentos Contrários à Incorporação da SENATRAN pela PRF.
1. Perda da Expertise Técnica:
A SENATRAN possuía um corpo técnico especializado em questões de trânsito, responsável por desenvolver normas, padrões e políticas públicas. A transferência dessas funções para a PRF, uma instituição com foco principal no policiamento e na fiscalização, poderia levar a uma perda da expertise técnica e a uma menor capacidade de formular políticas de trânsito eficazes.
2. Desvio de Finalidade da PRF:
A PRF tem como missão principal o policiamento ostensivo e a segurança nas rodovias federais. A incorporação das atribuições da SENATRAN poderia desviar o foco da PRF de suas atividades prioritárias, prejudicando a fiscalização e o combate ao crime nas estradas.
3. Centralização do Poder: A transferência das funções da SENATRAN para a PRF representa uma centralização do poder nas mãos de um único órgão, o que pode gerar preocupações em relação à transparência, à accountability e à participação da sociedade civil na formulação das políticas de trânsito.
4. Riscos à Segurança Viária:
A falta de uma coordenação centralizada e especializada em trânsito pode levar a uma fragmentação das políticas públicas e a uma menor eficácia na redução de acidentes e na promoção da segurança viária. A PRF, por mais eficiente que seja na fiscalização, não possui a expertise necessária para lidar com questões complexas como o planejamento urbano, a engenharia de tráfego e a educação para o trânsito.
Implicações para a Segurança Viária e a Gestão do Trânsito.
A reestruturação do sistema nacional de trânsito, com a extinção da SENATRAN e a transferência de suas funções para a PRF, pode ter diversas implicações para a segurança viária e a gestão do trânsito no país.
Na Segurança Viária:
A eficácia da mudança dependerá da capacidade da PRF de absorver as atribuições da SENATRAN e de manter a qualidade das políticas públicas de trânsito. Se a PRF conseguir integrar a expertise técnica da SENATRAN e fortalecer a fiscalização nas rodovias, a mudança poderá contribuir para a redução de acidentes e a promoção da segurança viária. No entanto, se a PRF perder o foco em suas atividades prioritárias ou não conseguir lidar com as complexidades da gestão do trânsito, a mudança poderá ter um impacto negativo na segurança viária.
Na Gestão do Trânsito:
A centralização das funções na PRF pode levar a uma maior uniformidade na aplicação das leis de trânsito e a uma maior coordenação entre os órgãos responsáveis. No entanto, também pode gerar uma menor flexibilidade e uma menor capacidade de adaptar as políticas públicas às necessidades específicas de cada região. É fundamental que a PRF mantenha um diálogo aberto com os estados e municípios, buscando o consenso e a cooperação na formulação e implementação das políticas de trânsito.
Considerações Finais.
A extinção da SENATRAN e a transferência de suas funções para a PRF representam uma mudança significativa no sistema nacional de trânsito brasileiro. Embora a medida possa trazer benefícios em termos de eficiência e coordenação, também apresenta riscos em relação à perda da expertise técnica, ao desvio de finalidade da PRF e à centralização do poder.
Para que a mudança seja bem-sucedida, é fundamental que a PRF invista na capacitação de seus agentes, buscando a expertise técnica necessária para lidar com as complexidades da gestão do trânsito. Além disso, é importante que a PRF mantenha um diálogo aberto com os estados e municípios, buscando o consenso e a cooperação na formulação e implementação das políticas de trânsito.
A sociedade civil também deve desempenhar um papel fundamental no acompanhamento e na avaliação da mudança, cobrando transparência, accountability e participação na formulação das políticas de trânsito. Somente com um esforço conjunto de todos os atores envolvidos será possível garantir que a reestruturação do sistema nacional de trânsito contribua para a promoção da segurança viária e a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
Em suma, a análise da extinção da SENATRAN e a incorporação de suas funções pela PRF requer uma abordagem multifacetada, considerando os aspectos técnicos, políticos e sociais envolvidos. A efetividade dessa reestruturação dependerá da capacidade de mitigar os riscos e potencializar os benefícios, visando sempre a segurança viária e a eficiência na gestão do trânsito no Brasil.
Essa mudança, esse desmantelamento é muito estranho, pois a PRF tem apreendido muitas cargas ilícitas, principalmente de produtos que causam dependência. Isso irá favorecer mesmo para que o crime progrida.
Inté nossos governantes não cumprem o que ( determina a nossa Carta Magna ) em seu Art. 144. & 3, é o caso da Polícia Ferroviária Federal. Uma verdadeira violação, Omissão Constitucional e Governamental.
A Polícia Ferroviária assim como a Polícia Rodoviária Federal eram subordinadas ao Ministério dos Transportes.
Agora querem fazer uma salada mista.
É muita incompetência desse governo federal e deu administradores.
OBS: Temos dossiê completo de nossas atividades no Policiamento Ferroviário Adequado da Malha Ferroviária Federal Brasileira.
Att. Paulo Roberto Natal.
Curitiba – Paraná.
Infelizmente o Brasil não anda para a frente com a segurança nas pistas . Vejam como funciona a Europa.para quê tantos ministério.acabem com essa demagogia. Para quê senatran para quê STTP CONTRAN ..coloque mais PRF nas pistas mais radares fixos mais informação vertical….Acabem com essas políticas sem futuro.Coloquem os olhos na Europa. .Bem Aja abraço pra todos os PRF.. obs…Na Europa é expressamente proibido os RADARES. MÓVEIS.. ou seja caça a multa.
Inclusive, a PRF tem um concurso vigente até dezembro de 2025 com 700 aprovados aptos e ávidos para servir. Hoje ela conta com apenas 12.400 policiais para cobrir toda a malha rodoviária brasileira, sendo que desses, cerca de 3.000 estão no serviço administrativo, ou seja, é irrisório o número de policiais na pista. Ademais, em 2006, o plenário do TCU fez um estudo recomendando 18.172 PRF’s já naquela época, a quase 20 anos atrás. É urgente o aumento de cargos da PRF.
Também acho q a PRF deve cumprir seu dever nas rodovias q é uma bagunça total, aprender drogas é dever da polícia Federal e não dá prf.
Muito nós os veteranos lutamos pela PRF em um Departamento PRF.Foi uma luta árdua de décadas
A PRF saiu do mando do DNER onde era tapete dos engenheiros do DNER,onde era feita a vontade das grandes empresas de transportes e dos apadrinhados dos chefes na PRF,éramos tratados pelas outras polícias com desprezo,encadeiam nossa área de ação nos desafiando.Hoje estamos estruturados ,somos alguém,falta sim material humano o que nunca será resolvido com retorno ao MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
Está mudancasera prejudicial aos PRFs e a nossa sociedade,atenderá sim ao interresse de meia dúzia de pessoas,que a usaram de cabide aos seus propósitos.Portanto não a esta ideia
Peço fazer uma pesquisa entre veteranos e ativos sobre esta ideia
Viva a PRF
Tempos atrás a PRF era muito mais ativa na inspeção e monitoramento das estradas. Até em pedágios víamos intervenções. Os radares e câmeras eliminaram a necessidade? Ou o efetivo foi deslocado para regiões e intervenções específicas?
Percebe-se claramente que a pessoa que escreveu o texto não tem a menor noção sobre o assunto que está falando. “Achar” que uma polícia que pouco tempo atrás era a que mais apreendia drogas no país deve se enquadrar apenas no trânsito é um erro sem tamanho, um exemplo claro de um ser fora da realidade. Essa ideia vir de um governonque flerta com o crime, ok, mas daqueles que, assim como nós, é demais.
O texto deixa claro que a PRF deve focar na sua origem e manter todo trabalho de fiscalização e investigação de crimes que passam pelas rodovias. Quem pretende tirar da PRF o papel de polícia é a PEC do governo. Caso queira realmente entender o tema veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=w_mjgrquB6o&t=3s
A PRF é uma polícia como a PF, a PC, a PM são. Enquanto pretendem dar poder de polícia às guardas municipais, querem tirar isso de uma instituição quase secular que prova seu trabalho com resultados fantásticos no combate ao crime?? A quem interessa esse desmantelamento da PRF?? O que torna a segurança pública ineficaz, não é a PRF, mas sim esse modelo arcaico de segurança pública existente no Brasil.
Matéria tendenciosa e que não retrata o pensamento da maioria das corporação. A PRF é forte na segurança pública e isso incomoda muita gente, inclusive uma outra força. Conquistamos o respeito da sociedade e, casos isolados não deveriam nortear o desmerecimento da PRF. Somos a polícia que mais apreende drogas e armas no país, é fato e temos os números. Erros pontuais acontecem em qualquer organização, e isso se resolve com gerência e posicionamento forte. Mas a quem interessa desqualificar e fragilizar isso? Realmente os caminhoneiros passam por perrengues, mas não é só nas estradas. E a violência urbana? A PM também vai sair da segurança pública? Matéria tendenciosa pra formar opinião. A solução é fortalecer, investir, cobrar quando necessário. Mudar nome ministério é argumento fraco e politizado
Não entendeu a proposta, nem o que de fato está acontecendo. Veja o vídeo e ficará mais claro: https://www.youtube.com/watch?v=w_mjgrquB6o&t=3s
Eu concordo com você
Não há necessidade do retorno da PRF ao Ministério dos Transportes!
Ela é o Órgão de Segurança Pública que devido a sua presença estratégia por vários pontos,em todos os Estados da Federação,tem condições de, em suas atividades, responder com zelo e presteza, à todas as demandas, zelando pela incolumidade, coibindo tráfico e protegendo o meio ambiente.
Precisa -se apenas de ser gerida e reconhecida como Órgão de Estado e não, Órgão de Governo.
Respeito sua opinião, porém discordo. Acredito que a função de segurança viária deveria ser atribuída ao DNIT, reestruturando sua estrutura orgânica.
Assim, a PRF poderia única e exclusivamente exercer atividades de polícia ostensiva da União.
A PRF é uma instituição de serviços prestados relevantes ao longo de sua existência e não deve ser usada politicamente. Concordo plenamente com todos os pontos citados na matéria.
Boa noite!
Acho que a PRF deve continuar do jeito que está seja cuidando do trânsito, como na repressão aos ilícitos penais cometidos mas estradas e rodovias federais. Ela tem prestado excelente serviço a sociedade
Parabéns PRF.
para diminuir mortes no trânsito,tem que liberar a polícia multar os caminhões pelo tacografo e automóveis com altas velocidade cassar a CNH e prender o motorista, assim também caminhoneiro que provocar acidente cassar a CNH e ser preso com mortes sem fiança
Quem diz essas besteiras não sabe que a PRF é a polícia que individualmente mais apreende drogas ilícitas no MUNDO, além de combater outros crimes nas rodovias federais, além de ter uma efeito operacional e especializado altamente treinado. A pergunta é, a quem interessa essa PRF fraca e desarmada no combate ao tráfico de drogas e a organizações criminosas?
É exatamente por isso que não pode ficar no MJSP. Onde há claros sinais de que desejam acabar com a PRF, conforme é possível compreender neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=w_mjgrquB6o&t=3s
Parabéns pelo posicionamento e falar a verdade sobre o que o governo está fazendo com a PRF.
Pelo visto o coordenador do SOS Estradas, ao redigir tal texto e proposta, demonstra não ter menor ideia do que está falando, além de total desconhecimento das atividades executadas pela PRF. Parou no tempo.
Emitir opinião sobre o que não se conhece é um erro cometido por muitos.
Deve ser compadre do presidente.
Queria saber a quem interessa acabar com a PRF e transformar em uma guarda de trânsito do Ministério dos Transportes. Aliás, queria saber que PRF da ativa conseguiu apoiar essa idéia absurda.
Colocar uma polícia de âmbito federal sob a ordens do Ministério dos Transportes? A proposta é tão irresponsável que parece piada. Enquanto o Brasil precisa do fortalecimento de suas polícias, além de política públicas efetivas de combate ao crime, ficam aparecendo essas ideias absurdas de transformar a polícia que mais apreende Drogas em guarda de trânsito.
O objetivo é fortalecer a PRF e não enfraquecê-la. Mas é natural que muitos que não estudaram a PEC do MJSP acham que o modelo proposto, caso seja aprovado, vai fortalecer a PRF. É justamente o contrário. Talvez assistindo o vídeo entenda melhor o que está por trás da criação da Polícia Viária. https://www.youtube.com/watch?v=w_mjgrquB6o&t=3s
Concordo com você. Vale ressaltar que no último Prêmio Senatran a cidade de São Paulo tirou primeiro lugar na categoria maior índice de redução de mortes de trânsito, pois o critério usado privilegiou uma cidade que parou de abastecer o Datasus com dados e assim conseguiu aparecer com redução de 63%, um acinte, já que nem em sonho a cidade reduziu óbitos de trânsito, que sobem ano a ano, e já são mais de 1000 em 2024.