CONSCIENTIZAÇÃO: Transbrasiliana, responsável pela BR-153, no trecho paulista, lança neste mês campanha educativa para informar e conscientizar os condutores que atender a uma ligação, postar fotos nas redes sociais e enviar ou ler mensagens enquanto dirige ou pilota, podem resultar em situações trágicas no trânsito. Foto: Divulgação/Ilustrativa

Os motoristas que têm o hábito de dirigir e falar ao celular devem ficar ainda mais atentos. Isso porque o Projeto de Lei 1589/20 prevê tornar mais rígida a punição para quem se envolver em acidente com morte enquanto utilizava o celular.

De acordo com a proposta, de autoria do senador Davi Alcolumbre, atual presidente do Senado, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) deve ser alterado. Atualmente, a pena de homicídio culposo no trânsito – que é de detenção – varia de dois a quatro anos, além de suspensão da Carteria Nacional de Habilitação (CNH).

Com o novo texto, essa punição seria aumentada de 1/3 à metade caso se confirme o uso do celular por parte do motorista no momento imediatamente anterior ao acidente. A comprovação será feita por meio da quebra do sigilo telefônico, limitado à data do acidente.

De acordo com o senador, ao contrário da bebida alcoólica, que pode ser aferida pelo etilômetro, não há como comprovar in loco que condutor de veículo causou o acidente por usar o celular. “Por essa razão, colocamos na proposta, a critério do juiz, para que seja determinada a quebra do sigilo telefônico para a comprovação da infração”, disse.

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