PROMESSA: Ministro dos Transportes, Renan Filho, vai apresentar um plano de ação para os primeiros 100 dias de administração. Foto: Custodio Coimbra/Agência O Globo

Novo titular do Ministério da Infraestrutura, Renan Filho, promete trabalhar para sanar dificuldades orçamentárias da pasta de forma sustentável

Retomar as obras paradas por faltas de recursos, analisar os contratos dos 15 mil quilômetros de rodovias concedidas e ampliar a participação do setor privado estão entres as prioridades destacadas pelo novo ministro dos Transportes, Renan Filho.

Segundo Renan Filho, o Ministério dos Transportes (MT) vai apresentar um plano de ação para os primeiros 100 dias de administração. Criada a partir do desmembramento do extinto Ministério da Infraestrutura, a pasta dos Transportes terá três secretarias nacionais: Transporte Rodoviário; Transporte Ferroviário; e de Trânsito. Ficam vinculadas como autarquias o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O MT terá também sob seu comando dois órgãos colegiados: a Comissão Nacional das Autoridades de Transportes Terrestres (Conatt) e o Conselho Nacional de Trânsito – Contran (Contran). “Em 15 dias, pretendo apresentar um plano de ação para os próximos 100 dias à frente deste Ministério. Antecipo que vamos solucionar dificuldades orçamentárias encontradas até aqui, não apenas para um ano, mas de forma sustentável”, frisou Renan Filho.

Entre as competências do ministério estão a política nacional de transportes ferroviário e rodoviário; a política nacional de trânsito; participação no planejamento estratégico, no estabelecimento de diretrizes para sua implementação e na definição das prioridades dos programas de investimentos em transportes ferroviário e rodoviário, em articulação com o Ministério de Portos e Aeroportos, também criada do desmembramento da pasta da Infraestrutura.

Ampliação

Segundo o ministro, outras metas são ampliar a participação das ferrovias na matriz de transportes, colocar a segurança viária como prioridade e investir com critério nas áreas mais necessitadas, dando a atenção necessária aos estados com a malha viária mais depreciada. “Vamos modernizar a logística nacional, reduzindo custos e contribuindo para o setor produtivo (…) O Ministério dos Transportes se guiará pelas melhores práticas de Governança, pela preocupação com o aspecto social e pelo respeito ao meio ambiente”, disse.