Há 30 dias a empreiteira Setep trabalha contra o tempo para colocar em dia pelo menos oito obras estaduais. Os trabalhos tinham sido paralisados porque a empreiteira estava impedida de explorar a pedreira localizada em Rio Maior, em Urussanga, de onde a empresa extrai matéria-prima para pavimentação. A justiça revogou liminar em favor da empresa e os trabalhos voltaram ao normal. A informação é de um dos diretores da Setep, Ademir Locks. No início do ano passado, a pedreira teve as atividades paralisadas por determinação da Justiça, após denúncia levantada pela comunidade de que a atividade realizada no local estaria causando rachaduras em residências, poluição sonora e degradação ambiental.
Oito trechos estavam comprometidos
Na época, um acordo entre a empresa, Ministério Público Federal e comunidade, garantiu a exploração do lugar por sete meses, enquanto a perícia do MPF analisava a procedência das reclamações. Contudo esse prazo havia expirado, e sem o resultado, a extração não pôde ser feita por quase dois meses. Pelo menos oito obras de pavimentação em que a empresa trabalhava tiveram de ser suspensas. Entre elas, dois trechos do Anel Viário (o do Presidente Vargas e o da Unesc), além da pavimentação dos 18 quilômetros de rodovia que liga Rio Fortuna a Santa Rosa do Sul. “Estamos trabalhando para recuperar o tempo, acreditamos que não haverá problemas”, ressaltou Locks.
Ainda na próxima semana, uma reunião junto da Secretaria Regional e da Infraero deve determinar a data para o início nas obras do Aeroporto Diomício Freitas. A empreiteira venceu a licitação para fazer o alargamento da pista e o pátio de estacionamento das aeronaves. O investimento na obra é de R$ 7 milhões e o prazo de conclusão é de cinco meses.
