Desde o início do ano, Marília já registra 38 mortes decorrentes de acidentes de trânsito, somando área urbana e estradas. Destas vítimas, 16, ou seja 42,1%, perderam a vida na SP-333.

Para se ter ideia do alto índice de mortes, a zona urbana da cidade acumula exatamente a metade de óbitos, com oito (21% do total).

Em compensação, a outra rodovia estadual que cruza a cidade, a SP-294, registra um quarto das mortes, com quatro vítimas fatais, o que representa 10,5%.

Já a Rodovia Transbrasiliana, a BR 153, teve três vítimas fatais em acidentes com 7,8% do ranking. Outras duas mortes foram registradas na vicinal Marília – Rosália.

Além do alto número de mortes, outro ponto negativo da SP 333 é a gravidade dos acidentes. Foram três casos com mais de uma vítima fatal: dois deles resultaram na morte de duas pessoas e a última batida, ocorrida na madrugada de segunda-feira passada, foram mais três óbitos.

Nenhuma outra, seja municipal, estadual ou federal, registrou mais que um óbito decorrente de um mesmo acidente este ano.

De acordo com o tenente da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Augusto José de Carvalho, a imprudência dos motoristas é a grande responsável pela alta taxa de mortalidade na via e que já existe um estudo para explicar tais números.

“Nossa explicação inicial é que o tráfego nesta rodovia aumentou. Muitos motoristas a estão utilizando para desviar dos pedágios cobrados na Rodovia Raposo Tavares. Isso faz com que o fluxo aumente, causando mais acidentes”, afirma.