As concessionárias de rodovias paulistas negociam desde o mês de janeiro de 2011, com a ARTESP (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) e a Secretaria de Logística e Transportes, uma redução no valor das tarifas de pedágio no Estado.
De acordo com a assessoria de imprensa da ARTESP, as negociações ainda estão em andamento e não há nenhum percentual de redução que possa ser anunciado.
“Estão incluídas nestas negociações as concessões mais antigas, de 1998, quando a estrutura econômica existente no país tinha outra conjuntura, em meio a uma realidade econômica de instabilidade monetária e altos índices de inflação”, explicou a assessoria.
Ainda segundo a assessoria, é necessário tornar este ponto dos contratos condizente com a realidade atual, que apresenta outro cenário e condições macroeconômicas diferenciadas.
“O que está ocorrendo em São Paulo é que as próprias concessionárias hoje já admitem a necessidade de reequilibrar os contratos a favor do Estado. Isto é, a favor da população paulista, do usuário das rodovias”, afirmou.
Sem prazos e valores, existe uma negociação de grande complexidade em curso que ainda não possui uma definição.
Com o objetivo de tornar as tarifas mais acessíveis aos usuários, várias ações já estão sendo desenvolvidas pelo Governo de São Paulo, como a implantação do Sistema Ponto a Ponto, de pagamento de pedágio por trecho percorrido e o barateamento do serviço de pagamento eletrônico, com o ingresso de novas operadoras no Estado.
OBRAS
Através de negociação, também foi possível incluir em alguns contratos de concessão importantes obras em regiões estratégicas do Estado. Exemplo são as obras de remodelação do trevo Waldo Adalberto da Silveira, em Ribeirão Preto, no km 307,5 da rodovia Anhanguera (SP 330), que foi anunciada em março.
Outras obras estão sendo realizadas na Baixada Santista, em Cubatão, que permitirão a readequação e ampliação de capacidade de tráfego na região, o que eliminará gargalos e diminuirá os congestionamentos registrados no acesso ao porto.
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