AUMENTO NO TOTAL DE MORTES: Maria Nilce, de 51 anos, morreu quando pilotava sua moto na TO-080, no Distrito de Luzimangues, em Porto Nacional; a filha dela ficou ferida e foi socorrida ao hospital. Foto: Divulgação

Equipamentos de segurança, como capacete são indispensáveis à segurança; na capital do estado, já morreram 16 pessoas neste ano

O estado do Tocantins registrou nos primeiros quatro meses deste ano um aumento no número de acidentes com mortes envolvendo motociclistas, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Ainda de acordo com a PRF, nos quatro primeiros meses deste ano foram 53 acidentes, onde 11 pessoas morreram; no mesmo período de 2018, oito pessoas perderam a vida em acidentes.

Ainda de acordo com a PRF, na terça-feira (18), uma mulher de 51 anos morreu em Luzimangues, em Porto Nacional, quando a moto que pilotava bateu em um ônibus escolar. No acidente, a filha da condutora ficou ferida e foi levada para o Hospital Geral de Palmas.

NÃO RESISTIU: Maria Nilce, de 51 anos, foi mais uma vítima fatal da violência no trânsito em Tocantins.

Na capital, as estatísticas também assustam. Segundo o coordenador do Projeto Vida no Trânsito, nos primeiros cinco meses deste ano, 16 pessoas morreram em acidentes com motocicletas. Metade dessas vítimas teve traumatismo craniano. De acordo com a Superintendente Municipal de Transito e Transporte, a maioria dos acidentes é provocada por falta de perícia e irresponsabilidade do condutor.

“É o uso abusivo da velocidade inadequada, juntamente com o consumo de bebida alcoólica, principalmente quando chega em feriados e finais de semana esses números tendem a crescer porque a pessoa se aproveita desse momento de folga, bebe um pouco mais e acaba dirigindo”, explica a superintendente Valéria Oliveira.

Um item de segurança indispensável para quem anda de moto é o capacete. Na hora da compra vários itens precisam ser verificados, o primeiro é se o equipamento tem o selo do Inmetro. Além de observar se o capacete está ajustado a cabeça do piloto.

“É por numeração. Tem que estar bem encaixado para saber se no ato da queda não vai sair. Tem que estar bem ajustado na parte da frente e na parte traseira”, conta a gerente Mara Cristina Miranda.

Por estar com capacete, a Juciane Nunes não teve maiores danos quando se acidentou de moto. A auxiliar de dentista ainda teve um deslocamento no ombro, quebrou o pé e teve os ligamentos do tornozelo rompidos. hoje para pilotar uma moto ela mais cuidados.

“Eu uso sempre jaqueta, sapato fechado e capacete travado. Tenho que me cuidar e prestar a tenção no trânsito”, contou Juciane Nunes.