INESPERADO: Segundo Adriano Depentor, presidente do conselho superior e de administração do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), setor não esperava por este reajuste no momento Foto: Aderlei de Souza

Segundo Adriano Depentor, presidente do conselho superior e de administração do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), setor não esperava por este reajuste no momento

Inicialmente, o reajuste de tarifas de pedágios em São Paulo deveria ter ocorrido em julho deste ano, conforme prevê o contrato de concessão do governo paulista. Por conta de alguns fatores desencadeados pela pandemia do coronavírus, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, resolveu cancelar o aumento para este ano. Com isso, após o anúncio de reajuste, as transportadoras começaram a questionar o acréscimo e como isso pode impactar nas atividades do segmento.

Adriano Depentor, presidente do conselho superior e de administração do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP) diz que o setor não esperava por este reajuste no momento. “As transportadoras não fizeram previsão deste custo extra, sobretudo, em um período de grandes movimentações no mercado com as festas de fim de ano. O pedágio não está incluso na composição do cálculo do frete, é uma tarifa em forma de repasse, mas para o segmento traz grandes impactos“.

O presidente finaliza: “Uma possível postergação de reajuste só viria com a entrada do novo governo, mas devemos ressaltar que precisamos de um realinhamento desse custo para que tenhamos uma tarifa mais justa para as nossas operações“.