Barra Mansa – Motoristas, sobretudo caminhoneiros, que transitam pelo 1º km da BR–393 reclamam dos perigos causados por falta de placas de sinalização, buracos no asfalto, mato alto à beira da pista e ausência de acostamento. Eles alegam que no trecho entre as entradas dos bairros Boa Vista II e Guanabara, há uma curva perigosa que obriga os motoristas a realizarem manobras perigosas para entrar ou sair de algum bairro ou mesmo parar na borracharia ou estabelecimentos às margens da pista.

De acordo com o caminhoneiro Fábio Teixeira, 23 anos, este é o trecho mais perigoso que corta Barra Mansa. Para ele um redutor de velocidade seria o início da solução “Além de muitos buracos, o mato já está chegando à pista. Como não tem sinalização é muito perigoso. Para qualquer parada temos que ter muito cuidado. Acho que um redutor de velocidade deixaria os motoristas mais atentos”, diz. Ele ainda conta que há pouco mais de uma semana quase se envolveu em um acidente. “Eu estava vindo na Dutra, e um ônibus saindo do bairro Guanabara. Como as nossas velocidades são muito diferentes e para fazer a curva temos quase que chegar no meio da pista, por pouco não colidimos”, relatou.

Outro caminhoneiro, Sebastião Luis, 27 anos, alega que a curva é muito fechada e com o mato alto e sem sinalização o perigo triplica.

– Muitos motoristas quase chegam do outro lado da pista, que é mão dupla. É um perigo”, conta ele que diz já ter visto um acidente fatal, por causa de um motorista que ao tentar desviar de um buraco, bateu em outro carro. Já outros acidentes aqui por causa desses problemas, que não são poucos. Esse trecho está abandonado”, opinou.

Um motorista que preferiu não se identificar, afirmou que existe um vazamento de água constante que torna a pista escorregadia. “Passo pelo local diariamente. Alguma coisa tem que ser feita pela nossa segurança urgente. E não sei nem mesmo quem é o responsável por esse trecho”, disse.

A reportagem do DIÁRIO DO VALE entrou em contato com o Denit (Departamento Nacional de Infra-estrutura terrestre e obteve a informação de que nove kms da rodovia presidente Dutra ficaram de fora da concessão. Segundo o superintendente do Denit, Rodrigo Costa, tanto o Denit quanto a NTP( Agência Nacional de Transporte Terrestre)já estudam o caso para tomarem as devidas soluções para os problemas alegados.