O vereador João Dantas (PTN) líder da oposição na Câmara Municipal de Campina Grande cobrou do Executivo Municipal na manhã de hoje, a execução de Projeto de Lei nº 029/2007, de sua autoria que dispõe sobre o envio ao órgão fiscalizador de trânsito, dos registros de tacógrafos utilizados nos veículos do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros do município, bem como a instalação de aparelhos para limitação e aferição de velocidade.
Para João Dantas autor do projeto o trânsito é um ambiente propício para o surgimento de conflitos, pois reúne diversos tipos de pessoas, classes sociais e credos. Da mesma maneira, reúne os vários meios de transporte, de pequeno, médio e grande porte. Nas cidades, um dos mais importantes é, sem dúvida, os ônibus de transporte coletivo.
Segundo o parlamentar não são poucas as reclamações dos motoristas de automóveis que se queixam dos motoristas de ônibus, que por sua vez reclamam dos motoqueiros que não utilizam corretamente as faixas de circulação de veículos e dos pedestres que não esperam o ônibus sair para atravessar a rua.
Ainda de acordo com João Dantas esse Projeto de Lei aborda uma das principais reclamações da sociedade em relação ao ônibus público que é o excesso de velocidade e as freadas bruscas. São inúmeras reclamações de idosos, que chegaram a despencar das escadarias que dão acesso a esses veículos em virtude das saídas bruscas e da falta de paciência dos motoristas, que não esperam o tempo devido para o embarque de passageiros.
João Dantas ressaltou também que os acidentes provocados por ônibus na cidade não são poucos. “A imprensa noticia diariamente, inúmeras vítimas de atropelamento desses veículos, principalmente na Av. Floriano Peixoto no centro da cidade, onde os limites de velocidade não são respeitados”.
Ainda segundo o parlamentar apenas o envio do tacógrafo ao órgão fiscalizador não é suficiente, tanto que o projeto também estabelece a instalação de um alarme interno a ser acionado caso a velocidade máxima permitida seja ultrapassada, alertando assim todos os passageiros; o que segundo João Dantas torna a sua iniciativa mais do que justa.