Um vídeo que estava circulando pela internet mostrava o ônibus da dupla Conrado e Aleksandro andando a 140km/h antes do trágico tombamento, ocorrido ontem (7) na Régis Bittencourt (BR-116), em Miracatu (SP). Incialmente, algumas pessoas acusavam quem divulgou de ser filmagem antiga. Mas ficou comprovado que as imagens são verdadeiras e registradas menos de 1 hora antes do acidente (sinistro).
Além disso, o relato de alguns sobreviventes indicam que a maioria dos ocupantes estava sem o cinto de segurança. O que explicaria as seis mortes, já que a estrutura do ônibus, apesar de danos na lataria, ficou relativamente intacta.
Portanto, a alta velocidade, com o tombamento e passageiros sem cinto, fez os corpos ‘voarem’, colidindo com as partes internas do veículo ou sendo projetados para fora. Inclusive, havia mortos embaixo da carroceria, fato comum neste tipo de acidente, quando as vítimas são projetadas para fora do veículo e o ônibus cai sobre seus corpos.
É preciso que todos os ocupantes do veículo relatem o que de fato ocorreu, inclusive o comportamento do motorista, para que a perícia tenha todos os elementos na apuração do sinistro.
É preciso aprender com essas tragédias para evitar novas mortes no futuro. Até em respeito as vítimas e seus familiares.
Relação dos mortos; Conrado em estado grave
A Singular Produções Artísticas, que trabalha com a dupla Conrado e Aleksandro, divulgou nota oficial com todos os nomes dos mortos no sinistro do ônibus.
Entre os seis mortos, está o próprio cantor Aleksandro Talhari, de 34 anos, natural da cidade de Dourados (MS). Ele deixou esposa e dois filhos pequenos.
As outras vítimas são: Wisley Alisson Roberto Novaes (Músico); Marzio Allan Anibal (Músico); Giovane Gabriel Lopes dos Santos (técnico); Roger Aleixo Calcagnoto (músico) e Gabriel Fukuda (técnico de luz).
A outra voz da dupla, o cantor Conrado, que na verdade chama-se João Vitor Moreira Soares, e o músico Júlio Lopes estão internados no Hospital de Registro (SP). Ambos em estado grave.
Hudson Soares Gonçalves segue internado na cidade de Maracatu (SP). Os demais sobreviventes já foram liberados.
