O deputado estadual Padre Afonso Lobato (PV) se reuniu com a diretoria da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) para discutir um novo traçado para a ligação da rodovia Carvalho Pinto com a rodovia Oswaldo Cruz, obra prevista para ser iniciada até o início de 2013.

A proposta inicial apresentada pela Ecovias, encarregada da obra, foi barrada pela prefeitura porque, além de exigir a indenização de cerca de 400 casas, ainda provocaria uma divisão e isolamento de bairros localizados ao sul do município, região para onde se direciona atualmente a expansão urbana de Taubaté.

“Uma nova proposta, com 1,2 km a mais no traçado previsto foi apresentada pela Artesp como alternativa. O aumento na extensão seria compensado com a diminuição dos custos com as desapropriações”, afirmou Padre Afonso. Segundo ele, no início da próxima semana, uma nova reunião será realizada em Taubaté para discutir o assunto.

O parlamentar estava acompanhado do secretário de Planejamento da prefeitura de Taubaté, arquiteto Antonio Carlos Pedrosa, e do assessor de gabinete da Câmara, Itamar de Jesus. Por parte da Artesp estiveram presentes a diretora presidente da agência, Karla Bertocco Trindade e o diretor de investimentos, Theodoro de Almeida Pupo Junior.

Padre Afonso destacou também que a obra – uma de suas metas para este mandato – deverá demorar pelo menos um ano e meio para ser iniciada, uma vez que, após resolvida a questão do traçado, será necessário aguardar pelo EIA/RIMA. “Isso deve levar pelo menos um ano e quatro meses”.


Meio Ambiente


Nesta sexta-feira, Padre Afonso se reúne com o secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas, com quem deve também tratar do relatório de impacto ambiental da obra da ligação das rodovias Oswaldo Cruz e Carvalho Pinto.

Na pauta, no entanto, estarão outros assuntos, como o licenciamento para a implantação de uma usina de energia solar, em Taubaté, e o andamento do novo mapeamento minerário previsto para a região. “Vamos questionar também a motivação para que os impactos da implantação da termoelétrica de Canas fossem subestimados pela Cetesb, que concedeu a licença, mesmo contra pareceres do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Lorena”, afirmou.