Durante as obras de duplicação da BR-116/RS – Guaíba a Pelotas – o DNIT controla periodicamente a emissão de gases e do material particulado para a atmosfera. O objetivo é garantir que sejam adotadas medidas para evitar danos ao meio ambiente, à saúde e à segurança da população. Para isso, o Órgão executa o Programa de Monitoramento e Controle da Poluição Atmosférica, que já chega a sua quarta campanha trimestral. A ação ocorre por meio de aferição visual, de registro fotográfico e da escala Ringelmann, uma graduação gráfica para avaliação calorimétrica de densidade de fumaça.

BR-116 monitoramente atmosférico

Os impactos na fase de implantação do empreendimento podem decorrer de atividades que envolvem terraplenagem, aterros, exploração de jazidas, transporte de material, entre outros. Uma das principais preocupações da equipe refere-se aos caminhos de serviço, que são abertos para uso provisório durante as obras e permitem uma operação mais eficiente das máquinas e equipamentos de construção. Muitas vezes estas estradas de terra passam por áreas povoadas, aumentando a atenção para com o bem-estar das comunidades. Supervisora ambiental da Gestão, Natália Winter de Freitas explica que, nestes casos, solicita-se às construtoras o uso de lona nos caminhões e o constante umedecimento da via.

As mesmas medidas são indicadas para evitar a poeira nas frentes de terraplenagem, atividade que exige movimento intenso de veículos pesados. Além disso, a equipe observa se a queima de combustíveis está produzindo fumaça acima dos níveis permitidos. Caso ocorra, é requisitada a manutenção periódica dos veículos para eliminar problemas mecânicos, operacionais e reduzir a emissão de gases. Todas as análises atendem a Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) nº 03, de junho de 1990, que fixou os padrões de qualidade do ar como metas a serem atingidas em todo o território nacional.