O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, pediu prazo para confirmar a licitação de duplicação de trecho da rodovia BR-153 que passa por Rio Preto.

Nascimento se reuniu ontem, terça-feira (15) com políticos da região, dentre eles o prefeito Valdomiro Lopes (PSB, deputado federal Edinho Araújo (PMDB), e o senador Aloysio Nunes (PSDB) para falar sobre a obra na rodovia federal.

De acordo com a assessoria de Nascimento, o Ministério do Planejamento vai analisar se o corte anunciado pelo governo no Orçamento vai interferir na duplicação. A emenda do Orçamento reserva R$ 20 milhões para a rodovia. Na sexta-feira, o Dnit, órgão vinculado ao Ministério dos Transportes, confirmou que a licitação sai neste ano. Nascimento, porém, prefere cautela.

“Ele pediu um prazo. Vamos esperar, mas a reunião foi um avanço. Estamos cumprindo todas as determinações”, afirmou Valdomiro.

O Dnit pediu atualização do valor da obra, estimado em

R$ 200 milhões. De acordo com o prefeito, a intenção é incluir a duplicação no PAC.

Valdomiro foi acompanhado do deputado Milton Monti (PR), a quem credita a inclusão da emenda dos R$ 20 milhões, equivalente a 10% do valor previsto na duplicação, o que dá aval para o governo disparar a licitação. “Estou há dois anos tratando desse assunto com Milton Monti.”

Já Edinho e Aloysio saíram mais animados do encontro com Nascimento, horas depois. “O ministro mostrou-se sensível ao problema e irá trabalhar pela abertura de licitação o quanto antes”, disse Edinho. O deputado, assim como Valdomiro, entregou ofício ao ministro pedindo as obras na rodovia, que registrou 487 acidentes no ano passado.

Deputados culpam ‘mínimo’ por falta
Deputados João Dado (PDT) e Rodrigo Garcia (DEM) “culparam” reuniões sobre o projeto de salário mínimo, que deve ser votado nesta quarta-feira (16), para justificar ausência na reunião sobre a BR-153. Já a assessoria de Vaz de Lima (PSDB) não informou motivo da falta dele. Eleuses Paiva (DEM) disse que não foi informado sobre o horário da reunião marcada por Edinho. Os deputados da região disseram que vão defender nesta quarta-feira (16) que o mínimo seja entre R$ 560, como defende Rodrigo e Dado, e R$ 600, como quer Vaz de Lima.