O reajuste nas tarifas de pedágio da maioria das concessionárias das rodovias estaduais de São Paulo será definido na segunda-feira, 29, pelo governo estadual. As novas tarifas devem vigorar a partir da zero hora de 1º de julho, conforme prevê o contrato do governo estadual com as concessionárias. O Estado tem 143 praças de pedágio, a maioria com cobrança nos dois sentidos. O anúncio dos valores na véspera da entrada em vigor demonstra a desorganização da ARTESP e deixa os usuários sem condições de planejar as despesas de viagem. Principalmente os caminhoneiros para quem o peso do pedágio é ainda maior. Não há justificativa para deixar para a véspera a definição dos valores do pedágio que já se sabe com tanta antecedência quando o aumento deve ser praticado.

O reajuste deve ser pelo menos igual ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que em maio estava em 8,47%.  A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) informou que o índice será definido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) após reuniões com as comissões técnicas do setor. (O que fizeram até agora?)

Ao contrário do que prevê a Lei 13.103/15 que determina a isenção de cobrança de pedágio suspenso em caminhões vazios, o Governo paulista continua cobrando normalmente. Praticamente todos os eixos rodoviários importantes do Estado de São Paulo têm cobrança de pedágio. As concessionárias administram 6,5 mil quilômetros de rodovias pedagiadas.