Além do alto número de acidentes, cresceu também o total de feridos e de infrações por excesso de velocidade
Parece que as rodovias paulistas ficaram sem fiscalização nesse feriado de Corpus Christi 2019. Isso porque, de acordo com os dados da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), os números mostraram crescimento no total de acidentes em 50,28%, no número de feridos leves (30%) e graves (8,2%), além do expressivo aumento no total de autuações (56,51%) por excesso de velocidade e por ingestão de bebida alcoólica (30,61%).
Na Operação Corpus Christi 2019, entre zero hora de quarta-feira (19) e 24 horas de domingo (23), foram registrados 798 acidentes, com 344 vítimas leves, 74 graves e 24 mortes, que teve pequena queda de 4%.
Ainda de acordo com informações da PMRv, o esquema especial também registrou aumento nas autuações de condutores que se recusaram ao teste do bafômetro (69,53%), sendo que 11.682 motoristas realizaram o teste do etilômetro, destes, 14 foram presos em flagrante (aumento de 40%) pelo crime de embriaguez ao volante; e 39 se envolveram em acidentes de trânsito, com 20 feridos e um morto.
Outras infrações
– 5.388 autuações por não utilizarem o cinto de segurança e outros dispositivos de retenção;
– 2.286 autuações por ultrapassagens pela contramão de direção;
– 5 autuações em motociclistas que estavam sem o uso do capacete, viseira ou óculos de proteção.
– 69 veículos foram removidos para os pátios;
– 1.211 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) recolhidas;
– 2.050 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) recolhidos.
Um pergunta fica no ar: os motoristas já não se intimidam com a presença do policiamento rodoviário nas estradas ou esse policiamento foi ineficaz e insuficiente? Sabe-se que quando a quantidade de policiais e a quantidade de veículos fiscalizados aumentam, a quantidade de acidentes graves diminui. Não foi esse o cenário da Operação Corpus Christi 2019 na rodovias do Estado de São Paulo, na qual foi registrado aumento de mais de 50% no total de acidentes, quase 30% no total de vítimas leves, e 8,2% no número de vítimas graves.
