Os seis acusados de crime de peculato e formação de quadrilha no desvio de R$ 2 milhões do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) foram transferidos ontem da carceragem da Polícia Federal ao Centro de Detenção Provisória de Macaíba. Os seis estavam presos há nove dias, desde a deflagração da Operação Via Ápia. Eles são investigados pelo desvio de verba que seria aplicada na duplicação da BR 101, no trecho entre Arês, no Rio Grande do Norte, até a Paraíba.
Entre os acusados estão o sobrinho do deputado federal João Maia, Gledson Maia, e o ex-superintendente do Dnit, Fernando Rocha. Ambos foram submetidos ao exame de corpo de delito no Itep e seguiram logo após para o CPD de Macaíba escoltados pelos policiais federais, onde permanecerão à disposição da Justiça. Além dos dois, um agente de fiscalização do órgão e mais três funcionários responsáveis legais do Consórcio Constran/Galvão/Construcap, contratado pelo Dnit para execução das obras também foram transferidos.
Gledson de Araújo Maia foi preso em flagrante num restaurante na avenida Roberto Freire recebendo suposta propina de R$ 50 mil de um empresário paranaense. O juiz Mário Jambo havia transformado a prisão em flagrante delito de Gledson Maia no dia seguinte à sua prisão. No dia 9, foi a vez da conversão da prisão temporária de outros cinco acusados em prisão preventiva por 30 dias. O CPD de Macaíba ainda está em reforma, já com 90% das obras concluídas.
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