s perigos da profissão de quem passa o expediente na estrada vão além dos acidentes de trânsito. Na região, o registro de assaltos envolvendo caminhoneiros vem fazendo com que a categoria invista em estratégias de segurança. Seja nas rodovias do Vale do Ivaí ou do eixo Rio-São Paulo, os motoristas não abrem mão de tranquilidade enquanto estiverem na “boleia”.
O caminhoneiro Milton Luiz da Cunha, 45 anos, equipou seu veículo com um rastreador. Apesar de estar no ramo há mais de 20 anos, a medida só veio depois que o apucaranense teve um caminhão, carregado com baterias automotivas, levado pelos ladrões. “Estou tentando dificultar a ação dos bandidos. Até hoje não recuperei o caminhão que levaram, tinha acabado de comprar”, diz.
Além da má lembrança do assalto, protagonizado por sete ladrões na marginal Tietê, em São Paulo, Cunha observa que passou a ser mais desconfiado na estrada. “Os assaltos acontecem de surpresa, tem que ficar esperto”, ensina.
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