Os motoristas que protestavam contra a demora para descarregar a carga de grãos na margem esquerda do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, decidiram em assembleia na noite de ontem, sexta-feira (1°) encerrar a manifestação e liberar a Rodovia Cônego Domênco Rangoni para a entrada de caminhões.

Os caminhoneiros queriam receber pelas horas paradas nos congestionamentos que, segundo eles, se repetem todos os anos, quando tem início o escoamento da safra de grãos pelo Porto, do lado de Guarujá.

A empresa portuária Santos Brasil rebateu as críticas do sindicato da categoria, alegando que não possui nenhum tipo de vínculo comercial ou contratual com os caminhoneiros, que eles são contratados pelos importadores, exportadores e donos de cargas, e eles sim, discutem condições comerciais como valores de fretes, valores de estadias e outras condições.

Para tentar diminuir os problemas e evitar os reflexos dos congestionamentos, a Prefeitura de Guarujá montou um bloqueio no único acesso à cidade dos caminhoneiros que chegam pela Rodovia Cônego Domênico Rangoni. Só os terminais que têm capacidade dentro dos seus terminais para acomodar os caminhões estão recebendo os veículos.