A cobrança da tarifa de pedágio na BR 101 está prevista para o início de julho de 2013. Um ano após a assinatura do contrato, programada para o dia 5 de julho próximo. Mas para ter o direito de iniciar a cobrança, a concessionária terá muitas obrigações a cumprir no período de 12 meses.

Terá que fazer todas as obras necessárias, de modo a eliminar todo o risco eminente ao usuário da rodovia, como os buracos, por exemplo. As margens da via terão que estar roçadas, o sistema de drenagem deverá estar funcionando e a sinalização horizontal e vertical precisa estar recuperada.

As obras são muitas, mas o tempo é suficiente para que todas sejam realizadas, avalia o vice-presidente da EcoRodovias, Federico Botto. A EcoRodovias é a empresa líder do Consórcio Rodovia da Vitória, vencedor do leilão da BR 101.

O trecho da rodovia, que corta todo o Espírito Santo e vai da divisa com o Rio de Janeiro e se estende até Mucuri, na Bahia, tem 475,9 km e as obras devem contemplar todo o trecho concessionado.

A BR 101 é a sexta rodovia que estará sob a responsabilidade do grupo EcoRodovias. E segundo Botto, quando a empresa entrar na rodovia os usuários vão logo perceber a diferença. Nos primeiros anos da concessão a rodovia receberá investimentos pesados, informou.

“O Espírito Santo é um Estado importante e precisa de investimentos em infraestrutura mais que os outros Estados. Para nós é uma oportunidade de crescimento. Essa concessão vai ser uma ótima surpresa para toda a população”, assinala Botto.

A correção do traçado em vários trechos da rodovia para eliminar os pontos de risco será feita no primeiro ano da concessão. A duplicação dos primeiros dois trechos, de 76,9 km, deverá estar concluída até o quarto ano de concessão. Ou seja, até 2016.

Segundo Botto, com os trabalhos iniciais, que terão de ser feitos no primeiro ano da concessão a situação da rodovia ficará bem melhor. A sinalização da estrada e as campanhas que serão feitas pela concessionária aumentarão a segurança da rodovia e contribuirão para reduzir o número de acidentes.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já indicou os locais onde se distribuirão as sete praças de pedágio ao longo da rodovia. Mas a localização de algumas delas poderá mudar, explica o superintendente regional do Dnit, Halpher Luiggi Rosa.

Segundo ele, a localização das praças de pedágio poderá avançar ou retroceder até 5 km do ponto indicado pela ANTT. A necessidade, ou não de mudanças, será verificada durante a realização dos trabalhos iniciais. Serão sete praças de pedágio no trecho.