
De acordo com o movimento “Somos Todos Vítimas da BR-265”, enquanto os trabalhadores faziam o serviço, mais um sinistro foi registrado próximo à ponte (veja vídeo)
Depois de muitas reivindicações de moradores da região entre Lavras e São João Del Rey, em Minas Gerais, que utilizam diariamente a BR-265, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) resolveu atender a uma delas: instalar quebra-molas/lombadas em trechos onde o índice de sinistros (acidentes) com mortes é altíssimo.
Nessa segunda-feira (22), equipes da Autarquia iniciaram a construção da primeira lombada no km 306, depois da ponte Rio Grande, sentido Itutinga/Nazareno. Ao todo, serão três lombadas, sendo as outras duas nos km 304 e 303, de acordo com informações de Daniel Gedder, um dos líderes do “Somos Todos Vítimas da BR-265“, movimento que reinvindica, desde sua criação em 2015, melhorias na rodovia.
Segundo Gedder, durante a instalação do quebra-molas antes da ponte do Rio Grande já ocorreu um sinistro. “Será que agora a população vai entender a importância do radar?”, disse, indignado.
Na ocorrência dessa segunda (22), ninguém se feriu. Duas carretas e um caminhão se envolveram, sendo que um dos veículos perdeu o freio.

Usuários estão indignados
Se por um lado, há usuários que concordam com a instalação de quebra-molas/lombada, há também centenas deles que estão revoltados com a medida tomada pelo Dnit.
Relato de um dos membros da “Somos Todos Vítimas da BR-265”, mostra o tamanho do problema na região. “O que eu disse tempos atrás sobre o redutor de velocidade na subida, depois da ponte, sentido São João, está acontecendo hoje, com muita gente cortando fora de faixa, em curva, local proibido. Eu agora tô no meio de uma fila aqui e já vi quatro pessoas arriscando para ultrapassar fora do lugar. Eu, particularmente, não concordo com redutor depois da ponte, não faz sentido reduzir a velocidade quando já passou pela ponte e vai subir morro; o redutor tinha que ser só para quem tá chegando na ponte. Desse jeito, agora vai acarretar mais acidentes e mais problema do que sem redutor na ponte“, disse.