De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) de São Paulo, feriado prolongado teve 530 acidentes (sinistros)
Vinte e quatro pessoas morreram e outras 356 ficaram feridas (79, em estado grave e 277, em estado leve) em 530 sinistros de trânsito no feriado prolongado da Páscoa 2023, de acordo com o balanço divulgado pelo Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Ainda de acordo com a Corporação, as ações de fiscalização nas rodovias paulistas no período do feriado, entre 0h do dia 6 de abril (quinta-feira) e 24h do 9 de abril de 2022 (domingo), nos mais de 22 mil quilômetros da malha rodoviária paulista foram responsáveis por 31.832 autuações por infrações de trânsito, divididas por:
- 19.991 por excesso de velocidade
- 7.490 por não uso do cinto de segurança (e outros dispositivos de retenção)
- 1.238 por dirigir sob a influência de álcool (ou se recusaram a realizar o teste do etilômetro)
- 1.463 por ultrapassagens em locais proibidos
- 1.238 por uso do telefone celular na direção de veículo automotor, além de outras, demonstrando que a imprudência dos motoristas ainda é elevada.
- 28.729 motoristas foram submetidos aos testes de alcoolemia;
- 19 condutores conduzidos à polícia judiciária pelo crime de embriaguez ao volante.
Segundo o CPRv, durante a operação Semana Santa 2023 foram mobilizados todos os recursos humanos e materiais disponíveis, o que ensejou no empenho de cerca de 3.400 homens e mulheres distribuídos de forma estratégica em mais de 800 viaturas e bases operacionais.
Toda a operação Semana Santa 2023 contou com o reforço operacional contou com o apoio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Artesp e concessionárias de rodovias.
Demais ocorrências
Além disso, no mesmo período, foram apreendidas 314,741 kg de drogas, sendo 282,356 kg de maconha e 32 kg de skank.
Somado a isso, 36 pessoas foram presas em flagrante por diversos delitos, 23 veículos produtos de ilícitos foram recuperados, além de 4 procurados pela Justiça recapturados e devolvidos ao sistema penitenciário.
Segundo o CPRv, a maioria dos sinistros poderia ter sido evitada, considerando que as principais causas continuam relacionadas à imprudência, à negligência ou à imperícia dos condutores e/ou pedestres, bem como o desrespeito às sinalizações.
