O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra) devem assinar termo aditivo ao convênio para a pavimentação da BR-174/MT, no valor de R$ 15 milhões para aplicação no Plano Básico Ambiental Indígena (PBAI) da rodovia. A medida visa atender à exigência dos povos indígenas da região, de que o PBAI seria executado.
Sem essa garantia do Plano Básico Ambiental Indígena, os indígenas não permitiam a execução dos estudos de componente indígena, que é necessário ao licenciamento ambiental do empreendimento.
O assunto foi discutido em fevereiro do presente ano, em Cuiabá, com a presença do então diretor-geral do DNIT, Valter Casimiro, parlamentares e lideranças da região. Hoje ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Casimiro garantiu o repasse dos recursos de R$ 15 milhões.
A alternativa encontrada pelo DNIT foi a de fazer um termo aditivo e a abertura de uma conta específica. “Entendo que isso será suficiente para atender às exigências dos indígenas”, explica Luiz Antônio Garcia, diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT.
A partir de então, os povos indígenas serão consultados nos moldes previstos pela Organização Internacional do Trabalho, que prevê o consentimento expresso para qualquer obra de grandes empreendimentos com potenciais impactos sobre as terras indígenas.
A questão foi decidida nesta quarta-feira (08.08), numa reunião no Palácio Paiaguás. Após a conclusão do PBAI, espera-se a obtenção da Licença Ambiental para início das obras de pavimentação.
A obra na BR-174/MT é um empreendimento do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), oriundo de um Termo de Compromisso firmado entre a Sinfra e o DNIT, e o processo para iniciar a obra de pavimentação da rodovia. Seis dos 4 lotes já foram licitados e aguardam o licenciamento ambiental para início das obras. O licenciamento foi solicitado junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
A pavimentação da BR-174/MT será no trecho entre os municípios de Castanheira e Colniza, com cerca de 272 km de extensão. A rodovia corta a região Noroeste do estado e sua pavimentação vai contribuir com o desenvolvimento socioeconômico de Mato Grosso.
Fonte: www.dnit.org.br
Estou curioso pra saber onde fica estas terras indígenas, pois moro na região há 15 anos e nunca vi nenhum índio, nem na cidade, nem nas estradas. Já rodei em trechos como Nova Xavantina e São José do Xingú, e lá sim está cheio de índios e aldeias, e incrivelmente lá tem asfalto kkk. Aqui não temos índios nem asfalto! Se alguém mais inteligente que eu puder me explicar esse mistério, ficarei muito agradecido.