O governo do estado vai entrar na Justiça contra a concessionária Renovias, que administra a rodovia Campinas a Mogi Mirim. O motivo é a praça de pedágio instalada em Jaguariúna e envolve a questão da cobrança da tarifa. A proposta da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) é corrigir supostos erros na licitação feita em 1998 e permitir que a cobrança na rodovia seja dividida. A ação será movida na próxima semana.

Segundo a diretora geral da agência, Karla Bertocco, Jaguariúna tem uma pendência jurídica por conta dos termos talvez não tão claros do edital na época da concessão. “Como já se passaram muitos anos então o estado vai procurar a Justiça para esclarecer essa questão e possa já judicialmente determinar o desmembramento da praça de pedágio em dois valores para quem percorre até a região de Jaguariúna e o valor para quem segue”, afirma.

O alto valor do preço da tarifa é alvo de reclamações dos moradores de Jaguariúna. Em maio de 2010, o ex-governador Alberto Goldman chegou a admitir que ocorreu um erro na implantação da praça de pedágio.