O leilão de sete lotes de rodovias federais revelou a força dos grupos espanhóis. A OHL, empresa controlada em 60% por espanhóis e a novata Acciona, também espanhola, abocanharam nada menos que 2.279,2 km do total de 2.600,8 km concedidos. Ficando inclusive com os trechos mais valorizados como a Regis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba e a Fernão Dias, que une a capital paulista a Belo Horizonte.

A BRVias, controlada pelo mesmo grupo que comanda a Gol, ficou com um trecho da Transbrasiliana (BR -153) entre a fronteira PR/SP até SP/MG, num total de 321,6 km. O grupo CCR, o maior do país, com participação portuguesa, não conseguiu nenhum lote. Pode ser que esteja reservando sua agressividade para os lotes de rodovias paulistas que ainda serão concedidos como as rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto( São Paulo – Taubaté) e a D. Pedro I ( Jacareí – Campinas).