PRISÃO PREVENTIVA: A pedido do MPPR, Justiça converte em prisão preventiva a prisão em flagrante de caminhoneiro que causou vários acidentes de trânsito em Curitiba (PR). Foto: João Frigério

Pedido foi feito pelo Ministério Público do Paraná (MPPR)

Felizmente, o caminhoneiro que estava sob efeito de cocaína, rebite e álcool vai permanecer detido até a conclusão do inquérito final ou até nova decisão judicial em sentido contrário.

A boa notícia tornou-se realidade graças à ação do Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio da Promotoria de Justiça de Audiências de Custódia de Curitiba, que pediu a conversão em prisão preventiva da prisão em flagrante do caminhoneiro Nilson Pedro dos Santos, de 35 anos, que cometeu diversas infrações de trânsito na capital paranaense, na manhã do último sábado (14).

De acordo com o MPPR, o Juízo da Central de Audiências de Custódias de Curitiba deferiu o pedido da Promotoria de Justiça – com isso, o motorista deve ficar detido pelo menos até a conclusão do inquérito policial que investiga o caso, ou até nova decisão judicial em sentido contrário.

Segundo o MPPR, estão sendo apurados os possíveis delitos cometidos pelo caminhoneiro, como:

  • deixar de prestar socorro em acidente com vítima (art. 304 da Lei 9.503/97);
  • conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool (art. 306, §1º, inciso I, da Lei 9.503/97);
  • trafegar em velocidade incompatível, gerando perigo de dano (art. 311 da Lei 9.503/97);
  • homicídio simples na forma tentada (artigo 121, cumulado com o art. 14, inciso II, do Código Penal); e
  • dano (art. 163 do Código Penal).

O caminhoneiro havia saído de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, rumo à capital quando teria “entrado em surto”. A partir disso, dirigindo em alta velocidade, envolveu-se em diversos acidentes (sinistros) na região Sul da cidade – ele só parou porque a carreta quebrou em uma rua na Cidade Industrial de Curitiba. Houve pelo menos cinco colisões com veículos. Ele acabou detido em flagrante e está preso na Delegacia de Delitos de Trânsito de Curitiba (Dedetran).

Com informações da Ascom do MPPR

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