A Perkons, especializada em tecnologia para segurança e gestão integrada de tráfego, faz um levantamento anual do índice de respeito aos seus sistemas de fiscalização de trânsito em operação no Brasil. Em 2014, 99,94% dos motoristas que passaram por trechos com equipamentos da empresa não cometeram as infrações monitoradas. Nos últimos cinco anos, os dados levantados mostram que a maioria dos motoristas respeita a presença do equipamento. No período, foram monitorados mais de 4,8 bilhões de veículos.

O engenheiro e consultor em transporte e trânsito, Osias Baptista Neto, foi ouvido pela empresa e acredita que a fiscalização melhora o comportamento do motorista. “O índice mostra que quanto mais os equipamentos forem conhecidos melhor será o comportamento do motorista. Quanto mais equipamentos operando mais respeito à velocidade e tendência à redução de acidentes”, afirma Baptista Neto.

A especialista em segurança viária e autora do livro Medidores eletrônicos de velocidade – uma Visão da Engenharia para Implantação, Lúcia Brandão, também afirma que o índice mostra que os equipamentos cumprem seu papel. “Os dados revelam que se atingiu o objetivo primordial da segurança viária que é prover ambientes seguros para seus usuários, em especial por garantir níveis adequados de velocidade de circulação. O que elimina o risco de gravidade na colisão, quando o acidente não pode ser evitado”, esclarece.

Os equipamentos de controle de velocidade da Perkons são instalados em trechos sujeitos a acidentes pelo alto tráfego de veículos, pedestres e/ou ciclistas. Eles têm como objetivo garantir o trânsito dos veículos automotores dentro dos limites de velocidade estabelecidos e aumentar a segurança. Segundo Baptista Neto, em Belo Horizonte, onde reside, a empresa responsável pela gestão do trânsito utiliza medidores eletrônicos de velocidade. “A BHTrans tem colocado radares a cada 200 metros nas principais vias da capital mineira. Com isso, o comportamento dos motoristas ficou mais homogêneo e melhorou o desempenho nas vias. O radar não é apenas um equipamento de fiscalização, é o principal instrumento para salvar vidas, evitando que pessoas causem acidente por causa da velocidade”, sugere o consultor.

Lúcia lembra que os equipamentos são um apoio à fiscalização de trânsito e explica que, quando aplicados corretamente, trazem resultados. “As diferentes características de cada equipamento, quando aplicados de forma adequada, transmitem credibilidade aos usuários da via, que lhes devolvem posturas de respeito a esses dispositivos, em especial quando há algum grau de ostensividade”.

Fonte: Ascom