Diversos motoristas hoje já utilizam a nova rota entre a região e a Zona Sul do Estado. Para desviarem do trecho interrompido entre a localidade de Boa Esperança e a ponte sobre o Rio Camaquã, em Encruzilhada do Sul, eles utilizam uma estrada municipal de chão batido com 24 quilômetros, passando por Vau dos Prestes. O prefeito de Encruzilhada do Sul, Artigas da Silveira, calcula que hoje entre 350 a 450 caminhões com contêineres ou com madeira fazem o trajeto por dia.

O prefeito explica que o tráfego é perigoso, pois a ponte sobre o Arroio Abranjo nesta estrada é estreita e a capacidade máxima
permitida é de 20 toneladas. Mas muitos veículos com 50 e até 60 toneladas passam pelo local. Observa também que a rodovia necessita de manutenção após cada chuva devido o terreno na região da várzea.

A assessoria do Daer informou que aguarda a manifestação da Fepam para iniciar a construção da obra provisória para ligar os dois
trechos já asfaltados na chamada variante ambiental. O desvio atual por estrada municipal de chão batido começa no quilômetro 37 e os veículos voltam a trafegar pela RST-471 nas proximidades da ponte sobre o Rio Camaquã. Deste local até o início do trecho interditado, há 12 quilômetros com o asfalto pronto.