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De acordo com a Seguradora Líder, a região Sudeste seria a segunda mais afetadas

Num cenário sem o Seguro DPVAT, o Nordeste seria a região mais atingida com a falta das indenizações. Segundo o estudo da Seguradora Líder com as projeções de acidentes de trânsito, no ano que vem, a região concentrará a maior parte das ocorrências não indenizadas em caso de extinção do benefício: 30% do total, com 95.592. Apesar de representar o mesmo percentual, a Região Sudeste viriam em segundo lugar, com 93.402 acidentes, e a Região Sul, com 18%, concentraria mais de 56 mil ocorrências no trânsito.

Entre os estados, São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Santa Catarina apresentarão o maior número de vítimas que ficarão sem a cobertura: 38.602, 36.118, 21.883 e 20.251, respectivamente.

Dos recursos arrecadados pelo Seguro DPVAT, 50% vão para a União, sendo 45% para o Sistema Único de Saúde (SUS) para custeio da assistência médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito, e 5% são para o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), para investimento em programas de educação e prevenção de acidentes de trânsito. Os outros 50% são direcionados para despesas, reservas e pagamento de indenizações às vítimas. De janeiro a outubro deste ano, a parcela destinada ao SUS totalizou R$ 852,4 milhões e, para o Denatran, R$ 94,7 milhões. Nos últimos 11 anos, essa contribuição soma mais de R$ 37,1 bilhões.

No dia 11 de novembro, foi editada uma medida provisória indicando o fim do DPVAT. A MP será analisada pelo Congresso, que terá o período regimental para se posicionar, aprovando, rejeitando ou modificando o texto.

O estudo leva em consideração variáveis como frota, PIB, políticas públicas de prevenção e educação no trânsito, e também dados diretamente relacionados à administração do benefício, como melhorias nos processos internos e maior divulgação de como ter acesso ao Seguro DPVAT. Para conferir o estudo na íntegra, clique aqui.

Fonte: Seguradora Líder