De acordo com o Dnit, responsável pela obra, em agosto foram finalizadas a mesoestrutura dos pilares 1, 2 e 3
A construção da nova ponte sobre o rio das Antas na BR-285, em São José dos Ausentes (RS), é um marco importante para a infraestrutura da região, além de ser um elemento estratégico nas obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC, que estão sendo conduzidas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Segundo a Autarquia, em agosto, o concluiu a confecção da mesoestrutura dos pilares 1, 2 e 3, bem como iniciou o içamento das vigas entre estes apoios.
A Obra de Arte Especial (OAE) será construída por meio de duas formas integradas: a primeira é o método convencional, com a execução de 5 pilares; e a segunda compreende a técnica de balanço sucessivo, com 3 pilares, por meio do qual a estrutura vai sendo concretada em etapas.
Segundo o Dnit, esse sistema é indicado para vencer vãos maiores, onde há dificuldades para montagem de escoramentos, e também quando a altura em relação ao terreno é grande. Os vãos neste segmento da ponte, por exemplo, chegam a ter 110 metros.
Devido à localização em uma área sensível do bioma Mata Atlântica, próxima à nascente de um importante curso hídrico, a equipe de supervisão ambiental monitora as atividades visando minimizar os impactos ao meio ambiente.
Entre os cuidados, destaca-se a avaliação contínua dos riscos de erosão e contaminação da água, garantindo que as medidas necessárias sejam adotadas para preservar a integridade do ecossistema local.

Barreiras de contenção
Para isso, são indicadas diversas práticas, como a instalação de barreiras de contenção de sedimentos e a revegetação das áreas expostas. Além disso, são resgatadas as espécies vegetais ameaçadas, protegidas por lei ou de interesse ecológico para reprodução no viveiro e futuro plantio no entorno da rodovia.
Nas áreas de apoio, como os canteiros de obras, a equipe realiza inspeções sistemáticas das instalações para prevenir possíveis impactos, como o vazamento de combustíveis ou óleos, o descarte inadequado de resíduos sólidos, a liberação de efluentes não tratados e a emissão de gases poluentes, entre outros. Mais informações neste link.