PRECAUÇÃO: Maioria dos passageiros que viaja de ônibus pelas estradas de Mato Grosso do Sul e do Brasil não costuma tomar uma medida simples que pode fazer grande diferença em caso de acidente: utilizar o cinto de segurança. Foto: Divulgação/Agems

De acordo com a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (AGEMS), maioria dos passageiros não costuma utilizar cinto de segurança

A maioria dos passageiros que viaja de ônibus pelas estradas de Mato Grosso do Sul e do Brasil não costuma tomar uma medida simples que pode fazer grande diferença em caso de acidente: utilizar o cinto de segurança.

Assim como acontece nas viagens de carro de passeio, esse é um cuidado que precisa se tornar hábito nas viagens de transporte coletivo, seja em ônibus, micro-ônibus ou vans.

Nesse período do ano em que aumenta o movimento de viajantes, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (AGEMS) alerta para a importância do uso do equipamento.

Ao embarcar, cada passageiro deve conferir se o cinto de segurança de sua poltrona está colocado sobre o assento, disponível para uso. Essa é uma obrigação da empresa transportadora: manter o cinto em perfeitas condições e deixa-lo visível, como um lembrete ao usuário.

Nas vistorias periódicas e nas operações, os nossos fiscais conferem se está tudo correto. Mas é indispensável a conscientização do passageiro. A segurança de cada um depende de todos”, reforça o diretor-presidente da Agência, Carlos Alberto de Assis.

Uso do cinto é importante

Não é novidade que o cinto de segurança salva vidas. Em distâncias curtas ou longas, esse equipamento de proteção é tão essencial nos veículos de transporte público quanto é nos carros particulares.

O cinto mantém o passageiro seguro na poltrona. Em caso de parada brusca, colisão, desvio repentino, ou em ocorrências mais graves, o fato de estar com o cinto afivelado pode fazer a diferença entre sair ileso, sofrer ferimento de menor ou de maior gravidade ou perder a vida.

FISCALIZAÇÃO: Sem o cinto de segurança, o passageiro pode ser arremessado até para fora do ônibus. Fiscalizar é uma forma de prevenir possíveis tragédias. Foto: Divulgação/Agems

De acordo com estudos do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), o uso do cinto reduz em 4 vezes o risco de passageiro se ferir. E a chance de sobreviver em uma ocorrência grave é sete vezes maior.

Sem o cinto de segurança, o passageiro pode ser arremessado até para fora do ônibus. E mais: com o veículo em movimento, uma pessoa de 70 quilos, por exemplo, tem o corpo projetado para frente com o equivalente a um peso de 350 quilos.

Além do risco de se machucar gravemente, o passageiro sem cinto pode causar ferimento em outros passageiros em uma ocorrência de acidente.

Fonte: Ascom da Agems